📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

Que venham os oitavos! | SL Benfica

- Advertisement -

Benfica

Quando saiu o sorteio da UEFA no dia 25 de agosto, que ditou os adversários das equipas portuguesas na Liga dos Campeões, era consensual: FC Porto com boas perspetivas, Sporting CP com um grupo equilibrado, mas com boas possibilidades e SL Benfica com uma missão espinhosa num grupo com dois tubarões. Certo é que com um grupo que se previa difícil, as águias foram mesmo das primeiras a apurar-se e dia sete de novembro estarão no lote de 16 equipas para os jogos dos oitavos e com o primeiro lugar no bolso, de forma épica, diga-se.

Com 14 pontos, os encarnados foram das melhores equipas da fase de grupos e uma ‘one to watch’ ao longo de toda a prova.

Houve ‘dedo de treinador’ na formação do Benfica, o que permitiu que a equipa se batesse de igual para igual com Nuno Mendes, Danilo Pereira e companhia de Paris e que fosse carrasco da Juventus FC. Não só pelos resultados (dois empates contra o Paris Saint-Germain FC e duas vitórias contra a Juventus), mas sobretudo pela forma de jogar personalizada e que faz com que a Europa atualmente olhe com outros olhos para o Benfica.

Fonte: Carlos Silva/Bola na Rede

O Benfica teve sempre o destino nas suas mãos e passou aos oitavos de final com uma jornada de avanço, com uma vitória sobre a Juventus que até poderia ter tido contornos históricos. O melhor estaria para o fim, contra o até competitivo Maccabi Haifa FC, onde o Benfica deu conta do recado nos dois jogos, com o último a ter proporções históricas, com a vitória por 1-6 a garantir o primeiro lugar pelo critério g) mais golos fora que o PSG. Surreal.

O percurso iniciou-se na Luz, frente ao Maccabi, onde o Benfica entrou com o pé direito como seria de esperar, num jogo que foi mais difícil do que o previsto. Apesar disso, equipa israelita não causou mossa e os encarnados começaram o grupo em primeiro, com uma vitória por 2-0.

O que viria a seguir seria o que muitos previam como o fim do ciclo dourado dos comandados para Roger Schmidt. Pelo contrário, foi o começo dum período categórico da parte das águias.

Num importante jogo em Turim, num campo complicado e num jogo em que até começaram a perder, a equipa aguentou a tormenta inicial e derrubou a ‘velha senhora’ para calar os mais céticos. Depois da visita a Itália, conquistaram mais oito pontos – que poderiam até não ser suficiente – e terminaram no primeiro lugar.

Dois empates contra o poderoso PSG punham o grupo num patamar incerto, mas com a equipa da Luz a depender apenas de si mesma para se apurar. E o Benfica não quis deixar o crédito por mãos alheias e bateu a Juventus em casa por 4-3, terminando com as esperanças transalpinas e seguindo em frente na prova.

SL Benfica
Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

Faltava Israel, contra o Maccabi, enquanto Juventus e PSG jogavam na casa dos ‘bianconeri’. O apuramento em primeiro parecia depender mais do que a ‘Juve’ conseguisse fazer contra a equipa francesa do que os portugueses no seu jogo, uma vez que a diferença de golos que os parisienses levavam em comparação com os lisboetas situava-se em +4. No entanto, eis que acontece futebol.

Schmidt até foi obrigado a mexer e deu bastante tempo de jogo a Chiquinho e Musa, que recompensaram o alemão pela sua confiança, mas o resultado 1-4 a favor da equipa não era suficiente aos 85’, uma vez que do outro lado o PSG vencia por 1-2. Mas como o normal é demasiado aborrecido, o Benfica faz dois golos ao cair do pano e consegue uma vitória histórica, por números expressivos e num país que nunca tinha vencida. Ah, e também o importante primeiro lugar, graças ao critério g) equipa com mais golos fora.

Foram 14 pontos, 16 golos marcados, sete sofridos e uma mão-cheia de exibições para mais tarde relembrar.

O plantel do Benfica pode ser curto e ter até opções pouco consensuais em algumas posições (com Gonçalo Ramos à cabeça), mas os jogadores que foram utilizados demonstraram estar à altura da exigência. Enzo Fernández encantou a Europa, António Silva mostrou-se e elementos que eram ‘patinhos feios’ como Grimaldo e Rafa demonstraram a sua preponderância na equipa com uma excelente campanha na prova.

A melhor fase de grupos da história do clube e agora… que venham os oitavos!

Fernando Coelho
Fernando Coelho
Jogador de futsal amador, treinador de bancada profissional. A aprender diariamente, acredita que o desporto pode ser diferente. Escreve com acordo ortográfico.

Subscreve!

Artigos Populares

Triunfar para sonhar | Sporting x Club Brugge

Pouco mais de três semanas depois do empate do Sporting em Turim (1-1), diante da Juventus, os verdes e brancos preparam os seus motores para novo embate da Liga dos Campeões, desta vez no Estádio José Alvalade, diante do Club Brugge.

José Mourinho mantém números e continua 100% vitorioso contra o Ajax na carreira

O Benfica venceu o Ajax por 2-0 na Champions League. Emblema neerlandês é uma das vítimas prediletas de José Mourinho.

Amar Dedic vence na Champions League ao fim de 12 derrotas e manda para longe recorde negativo de ex-Sporting

O Benfica venceu o Ajax por 2-0 na Champions League. Amar Dedic venceu na prova ao final de 12 derrotas consecutivas.

PUB

Mais Artigos Populares

Ajax entra nos livros negros dos Países Baixos na Champions League depois da derrota com o Benfica

O Benfica venceu o Ajax por 2-0 na Champions League. Neerlandeses perderam os cinco primeiros jogos na prova.

Chelsea pode vir ‘pescar’ ao Dragão e levar 2 craques do FC Porto

O Chelsea pode avançar para as contratações de Samu Aghehowa e Victor Froholdt na janela de transferências de verão.

Vangelis Pavlidis com confiança em Franjo Ivanovic: «Pode mudar a negatividade que surge e não percebo porquê»

Vangelis Pavlidis analisou o duelo entre o Ajax e o Benfica, ganho pelas águias. Jogo da quinta jornada da Champions League.