SL Benfica 4-1 CD Nacional: se fosse fácil não era para nós!

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    O Benfica assumiu a iniciativa desde o apito inicial; o Nacional optou pela consistência defensiva, arriscando, dentro das suas possibilidades, fazer saídas apoiadas e rápidas para o contra-ataque. O jogo desenrolou-se perto da área dos insulares e, sem surpresas, as águias chegaram à vantagem, numa jogada de insistência, com Gaitán (de despedida? Não creio!), aos 23 minutos, a colocar o esférico no sítio certo. Com a vantagem garantida, a equipa reconquistou confiança e segurança – e nem os desenvolvimentos do outro jogo do dia alteraram essa toada. O Benfica cresceu e, ainda antes do intervalo, aos 39 minutos, fez o golo da tranquilidade, da autoria do inevitável Jonas.

    A 2.ª parte serviu, essencialmente, para ensaiar os festejos pelo 35.º título de campeão. Ainda assim, a equipa não menosprezou o adversário – usando de um dos segredos do sucesso – e foi em busca de mais golos, que surgiram, com naturalidade, por Gaitán (65’) e Pizzi (84’) (este último, numa grande execução). Já com Paulo Lopes, um de nós, na baliza do Glorioso, o Nacional reduziu para 4-1, por Salvador Agra; um prémio justo para um grupo que, tal como todos os que lhe antecederam, deu o que tinha e o que não tinha na tentativa de roubar pontos ao Benfica.

    A festa dos jogadores no balneário Fonte: SL Benfica
    A festa dos jogadores no balneário
    Fonte: SL Benfica

    Para terminar, deixo uma palavra para os vencidos. O Sporting valorizou muito este título – pelo futebol praticado, pela qualidade individual e colectiva apresentada. Poderia perfeitamente ter sido campeão e só não o foi por ter falhado, embora pouco, em momentos cirúrgicos. A postura menos digna de Bruno de Carvalho e de Jorge Jesus – a deste último demonstrada, uma vez mais, no final do encontro de Braga –, em relação ao Benfica e aos seus profissionais, foi, a bem da verdade, uma ajuda inestimável em determinada altura da época. Portanto, sem rancores, só temos a agradecer, esperando que, no próximo ano, a luta seja travada, única e exclusivamente, dentro das quatro linhas.

    Agora, deixo-vos abruptamente – vemo-nos no Marquês!

    Foto de Capa: SL Benfica

    Artigo revisto por: Manuela Baptista Coelho

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    João Amaral Santos
    João Amaral Santoshttp://www.bolanarede.pt
    O João já nasceu apaixonado por desporto. Depois, veio a escrita – onde encontra o seu lugar feliz. Embora apaixonado por futebol, a natureza tosca dos seus pés cedo o convenceu a jogar ao teclado. Ex-jogador de andebol, é jornalista desde 2002 (de jornal e rádio) e adora (tentar) contar uma boa história envolvendo os verdadeiros protagonistas. Adora viajar, literatura e cinema. E anseia pelo regresso da Académica à 1.ª divisão..                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.