Uma estátua para o Sr. Capitão!

    Este não é o Luisão que sempre conhecemos e isso, talvez, deixe os adeptos reticentes. Talvez este não seja o Luisão que cabeceou para o título em 2004/2005, talvez este não seja o capitão que no bicampeonato de Jesus cortou tudo o que havia para cortar. As suas pernas podem não estar bem oleadas, pode não ter a resistência e precisão de outros tempos. É verdade. Mas meto as mãos no fogo por ele quando digo que aposto que a sua voz está mais afinada do que nunca. Que os seus gritos de união e de incentivo ecoam no balneário a decibéis nunca antes conhecidos. Que a suas palavras penetram o peito dos mais jovens e os enchem de encarnado.

    Se não forem jogadores como Paulo Lopes ou Luisão, quem vai ensinar aos recém-chegados a importância e a responsabilidade de utilizar o manto sagrado? Perdemos o Gaitán, o nosso vice-capitão, saiu o Renato e continuamos a ver jogadores como Jardel, Jonas e Salvio a serem apontados como ‘transferíveis’. Sem pilares, sem grandes figuras, sem jogadores que conhecem o clube – a história do clube! -, e se ‘esfolam’ para deixar tudo em campo pelo Benfica… Então nada feito. Seremos o que foi o FC Porto há 3 anos: craques e jovens promessas. Mas e o fio condutor? O amor ao emblema?

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    Tomás Gomes
    Tomás Gomes
    O Tomás é sócio do Benfica desde os dois meses. Amante do desporto rei, o seu passatempo favorito é passar os domingos a beber imperial e a comer tremoços com o rabo enterrado no sofá enquanto vê Premier League.                                                                                                                                                 O Tomás escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.