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Vianense 1-2 Benfica: Tanto golo ao lado dá em susto escusado

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O jogo aparentava ser fácil. Fomos para o campo com a vitória tomada como garantida; o que queríamos era ver em acção os menos utilizados e perceber de que soluções dispomos no banco. Num jogo em que o Benfica foi superior, não houve intensidade e vontade de resolvê-lo; deixou-se o jogo andar e isso, mais uma vez, culminou num apertão. Este Benfica tem crescido, mas só começa a jogar e a resolver depois de apertões, e equipa grande dá apertões, não os recebe.

Todos esperavam ver mais figuras pouco utilizadas do que as que foram apresentadas em campo. Eu próprio estava muito curioso para ver Djuricic e Cristante, mas não tive oportunidade. No entanto, percebo Rui Vitória. Havia necessidade de dar minutos a titulares que não actuam em selecções, uma vez que no último fim de semana houve jogos de selecções e, no anterior, o jogo com o União da Madeira foi adiado.

O jogo foi um pouco chato. Mitroglou teve mais do que oportunidades para sentenciar o jogo e falhou categoricamente, tendo também enfrentado um dia abençoado do guarda-redes do Vianense. Pizzi e Talisca receberam uma segunda oportunidade na equipa titular e desperdiçaram-na, ausentes do jogo, passes falhados e remates descabidos. Dois jogadores que poderiam ter dado lugar a Cristante e Djuricic; com certeza que aproveitariam muito mais a oportunidade. A meu ver quem a aproveitou foi Carcela, com lances individuais decisivos e com um grande golo de primeira. Mostrou ser craque. Sílvio soube fazer o lugar de Nélson Semedo, subiu e defendeu bem. E, para mim, Nuno Santos esteve bem. Não brilhou, não, longe disso, mas não teve medo. Subiu, rasgou e tentou. Fez meia hora fora da sua posição e nunca pareceu desconfortável. Ainda falta muito, mas é uma aposta para o futuro.

Carcela com nota artística inaugurou o marcador Fonte: Sport Lisboa e Benfica
Carcela com nota artística inaugurou o marcador
Fonte: Sport Lisboa e Benfica

Oportunidades falhadas, falta de intensidade… enfim, no cômputo geral, para mim foi falta de respeito pelo adversário. Em que deu? Num pontapé cheio de confiança de Coulibaly que resultou num tremendo golo. Um golo que poderia ter sido do tipo golo solitário e fantástico de honra perdido entre cinco ou seis da outra equipa. Mas não. Este foi o golo do empate, e o Benfica teve de correr, e correu. Tanto correu que, num lance de bola parada, Jardel concretizou de cabeça enquanto eu reclamava a inclusão de Lisandro Lopéz neste jogo. O tiro saiu-me pela culatra – defendia que o argentino devia estar no lugar do brasileiro.

A vitória acabou por ir para o Benfica. Ganhámos seguramente Carcela e pouco mais. Este Benfica altivo não é o Benfica que conheço. Podem dizer que o guarda-redes estava num grande dia, que a bola não queria entrar e por aí em diante. Mas foi só e unicamente falta de qualidade e, sobretudo, de vontade. Espero que estejam a guardar a pontaria para os turcos e para fazer mira à baliza do Sporting. É a única justificação que aceito.

A Figura:

Carcela – um grande golo e bons apontamentos individuais valeram-lhe o estatuto de surpresa e de jogador decisivo em campo.

O Fora-de-Jogo:

Pizzi/Talisca – Exibições fracas a cada jogo que passa. Retiraram a oportunidade a outros.

Tomás Gomes
Tomás Gomes
O Tomás é sócio do Benfica desde os dois meses. Amante do desporto rei, o seu passatempo favorito é passar os domingos a beber imperial e a comer tremoços com o rabo enterrado no sofá enquanto vê Premier League.                                                                                                                                                 O Tomás escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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