Belenenses SAD 2-1 CD Nacional: Vitória no jogo 250 de Petit

    A CRÓNICA: VITÓRIA DO BELENENSES SAD NAS CONDIÇÕES POSSÍVEIS

    O Belenenses SAD derrotou esta tarde o CD Nacional por 2-1, naquele que foi o 250º jogo de Petit como treinador. Num relvado em condições paupérrimas, o Belenenses SAD adiantou-se no marcador por Tomás Ribeiro, mas viu o CD Nacional empatar pouco depois por Gorré. Na segunda parte, o Belenenses SAD foi mais forte e Miguel Cardoso fez o golo da vitória na conversão de uma grande penalidade.

    Dadas as condições climatéricas que se faziam sentir, o relvado do estádio do Jamor acabou por não ser um palco digno, mas sim um adversário extra para os jogadores de ambas as equipas, que foram incapazes de criar através do passe curto. À passagem do minuto 29, a bola chegou a Tomás Ribeiro que, após alguma confusão na área, fez o 1-0, dando a vantagem à equipa da casa.

    Os minutos que sucederam ao golo foram de muita luta a meio-campo, com várias faltas e incapacidade de abrir o jogo, dado o peso do relvado. Contudo, e quando os jogadores de ambas as equipas olhavam para o intervalo, Gorré reestabeleceu a igualdade depois de um remate de Rúben Micael, que bateu num defesa adversário e sobrou para o extremo insular.

    Fonte: Isabel Silva / Bola na Rede

    O Belenenses SAD entrou muito forte na 2ª parte e assumiu quase sempre a iniciativa de jogo. O domínio da equipa de Petit teve a sua recompensa aos 68’, quando Miguel Cardoso converteu de forma exemplar uma grande penalidade e colocou o placar em 2-1. Até final, os madeirenses tudo fizeram para chegar ao empate, mas a defesa do Belenenses SAD e Kritciuk seguraram a vantagem.

    Com este resultado, a equipa de Petit soma 21 pontos e sobe ao 10.º lugar da classificação, em igualdade pontual com o CD Nacional e o CD Tondela (menos um jogo).

     

    A FIGURA

    Fonte: Isabel Silva / Bola na Rede

    Tomás Ribeiro – Exibição de encher o olho do defesa do Belenenses SAD, coroada com um golo pleno de oportunidade.

     

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Isabel Silva / Bola na Rede

    Decisão da equipa de arbitragem de se jogar nestas condições – O tapete do Estádio Nacional não estava em condições aceitáveis para um jogo da Primeira Liga. A decisão da equipa de arbitragem de jogar nestas condições fez um péssimo serviço para a qualidade da competição.

     

    ANÁLISE TÁTICA – BELENENSES SAD

    O Belenenses SAD apresentou-se em 3-4-3, sem alterações face ao último jogo (empate a zero em Famalicão). No momento defensivo, Petit apresentou uma ligeira variação no posicionamento habitual da equipa: em vez do habitual 5-2-3, o Belenenses SAD surgiu muitas vezes no momento defensivo em 4-3-3, com Esgaio a juntar-se à linha defensiva e Calila a fazer linha na zona intermédia com Cafu Phete e Yaya Sithole.

    No ataque, com Cassierra mais fixo no corredor central, Miguel Cardoso e Varela foram alternando de posicionamento nos corredores. O Belenenses SAD apostou em transições ofensivas rápidas, procurando a velocidade dos homens da frente para explorar a profundidade. As condições do relvado não permitiram um melhor futebol, sem que as equipas trocassem a bola pelo chão, acabando o Belenenses SAD por jogar sempre de forma mais direta e vertical.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Kritciuk (8)

    Calila (7)

    Henrique (7)

    Tomás Ribeiro (8)

    Rúben Lima (7)

    Cafu Phete (8)

    Sithole (6)

    Tiago Esgaio (7)

    Miguel Cardoso (8)

    Varela (6)

    Cassierra (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Ramires (5)

    Taira (5)

    Francisco Teixeira (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – CD NACIONAL

    Os comandados de Luís Freire apresentaram-se num 4-4-2 defensivo que se transformava num 4-2-4 no momento ofensivo, com Gorré e Brayan Riascos a oferecerem largura e profundidade no ataque à área adversária.

    Sem a possibilidade de colocarem em jogo o seu futebol de passe curto, o Nacional foi obrigado a apostar no passe longo, procurando o espaço nas costas da defesa do Belenenses, ou entre centrais e laterais, muitas vezes explorado por Rochez que descaía para uma das alas.

    Defensivamente, Ruben Micael foi o escolhido para ocupar a posição mais recuada do meio-campo, o que envolveu muita luta com a linha intermédia dos Lisboetas que tentava aproveitar a vantagem de velocidade.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Riccardo (7)

     Kalindi (7)

    Pedrão (6)

    Rui Correia (7)

    João Vigário (6)

    Gorré (7)

    Francisco Ramos (7)

    Rúben Micael (7)

    Brayan Riascos (7)

    Rochez (7)

    Pedro Mendes (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Danilovic (6)

    Matias (6)

    Camacho (6)

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    Belenenses SAD

    BnR: Petit, normalmente defende em 5-2-3 ou 5-3-2 quando um dos extremos desce à linha de meio-campo. Mas hoje vi o Belenenses SAD a defender em 4-3-3, com Calila a fazer linha com o Cafu e o Yaya. O que pretendeu com esta variação?

    Petit: “Nós trabalhamos assim, do lado da bola normalmente soltamos sempre o ala, o Rúben ou o Calila, e fazemos duas linhas de quatro. Depois os dois da frente, consoante o lado onde estiver a bola, o Varela ou o Miguel e foi isso que a equipa tem trabalhado sempre. Depois mudámos com o Bruno a chegar mais perto dos dois médios, estava um jogo intenso, com muitos duelos e com muito jogo no ar. Mas esses são os processos da equipa, com o Esgaio ou o Calila quando jogam daquele lado.”

    CD Nacional

    Não foi possível colocar uma questão a Luís Freire.

     

    Rescaldo elaborado por Fred Seruya e Leonardo Bordonhos

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