Na época seguinte, Paulo Fonseca regressaria ao emblema pacense e conseguiria relançar a carreira e levar o clube a um bom porto, embora tenha falhado in-extremis o acesso às competições europeias. Como tal, na época seguinte, o clube recrutaria o treinador que lhes retirou esse sonho: Jorge Simão, que faria a sua primeira época completa na Primeira Liga e realizaria mais uma época tranquila.
Na época passada, o FC Paços de Ferreira optaria por lançar mais um treinador na Primeira Liga. Tratou-se de Carlos Pinto, que se notabilizara ao serviço do CD Santa Clara. No entanto, a experiência não correria de feição e após a eliminação da Taça de Portugal contra o UD Vilafranquense, este daria lugar a um homem da casa.
O preparador físico Vasco Seabra assumiria as rédeas do clube até ao final da temporada, conseguindo assegurar a manutenção. Permanecendo no clube na temporada seguinte, o técnico não conseguiria obter os resultados necessários para levar o clube a patamares mais elevados. Agora, para atingir esse objectivo, o Paços de Ferreira contratou um treinador que há apenas duas épocas atrás treinava nos distritais da AF Leiria e que depois de se ter notabilizado nesta época ao serviço do Leixões SC, começa agora a mostrar serviço entre a elite do futebol português.
Ora, com isto tudo, quero aqui mostrar a tal política de treinadores que o emblema da capital do móvel tem levado a cabo. Tem apostado em treinadores jovens (no máximo com 45 anos) e/ou estreantes na Primeira Liga, com o intuito de os revelar e os fazer subir para patamares mais elevados.
E, como os resultados mostram, uns têm tido mais sucesso do que outros. Mas independentemente dos resultados, é mais que notório o contributo do FC Paços de Ferreira para o aparecimento de treinadores de qualidade e com competência no futebol português.
Foto de capa: Facebook Oficial Campeonato Portugal
Artigo revisto por: Jorge Neves