Take 2
Armando Gonçalves Teixeira, ou vulgarmente Petit, bem podia ser o D. Sebastião de Tondela. Petit tem um dom natural que o faz ser sempre personagem principal da primeira liga. Petit estava num cenário negro. Juntamente com os seus fiéis soldados via batalhões a aproximarem-se mas lá se foi aguentando e aguentando, até se restituir e acumular forças para enfrentar tudo e todos. O futebol não era o mais famoso, não era agradável ver o Tondela a jogar, mas o espírito de luta e de combate faziam valer a pena, fazia com que os guerreiros das beiras merecem-se lutar, dignamente, até final.
Primeiro, ganha no Dragão, depois ganha em casa contra o igualmente aflito, União da Madeira, ganha em Setúbal, empata contra o Rio Ave, goleia na capital do Móvel e em casa, quando nada o fazia prever, quando tudo e todos já davam o Tondela como vencido na luta pela permanência, eis que surge D.Petit, liderando a sua armada, rangendo os dentes e vencendo a Académica em casa. Chegávamos assim ao final do primeiro filme. Um drama com final feliz.