Tendo terminado o campeonato no último fim-de-semana irei falar aqui sobre aquela que na minha opinião foi a equipa mais bipolar desta Liga NOS. Falo do GD Estoril-Praia, clube cujo décimo lugar verificado na classificação final não espelha as aflições que o clube Canarinho teve no decorrer da sua caminhada.
Detido pelo fundo de investimento Traffic Sports, o GD Estoril-Praia regressou à primeira divisão após se ter sagrado campeão da Segunda Liga. Ora, desde então, o clube Canarinho sempre tem realizado épocas tranquilas, com o fantasma da despromoção longe das terras da Amoreira.
Ora, depois do oitavo lugar obtido na época passada, o clube da Linha preparou a nova época com alguns reforços “sonantes” como o guarda-redes Moreira, que regressou à Primeira Liga após quatro anos no estrangeiro – um no SC Olhanense -, e o ponta-de-lança Kléber, que regressou à Amoreira após um ano no futebol chinês, juntando-se assim a jogadores como Diogo Amado e Mattheus Oliveira.
No entanto, o início de época dos Canarinhos não foi muito bem conseguido e a derrota em Setúbal por 2-0 na 13.ª jornada ditou a saída de Fabiano Soares do comando técnico da equipa. E se a saída do técnico brasileiro já era surpreendente, tendo em conta os seus anos de casa, mais surpreendente foi a escolha do seu sucessor.
O desconhecido treinador espanhol Pedro Gómez Carmona foi o homem escolhido para levar o GD Estoril-Praia a um bom porto. Passados 13 jogos e apenas duas vitórias, recebeu guia de marcha. Mas o que é que levou o técnico espanhol a fracassar no clube?