CS Marítimo: Na Madeira ninguém lhes dá baile

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    Na Madeira, terra onde nasceu um dos melhores de sempre Cristiano Ronaldo , terra da poncha e do bolo do caco, há um lugar onde é, cada vez mais, complicado dançar-se o bailinho da Madeira. No novo “caldeirão dos barreiros” ninguém tem conseguido dar baile a um Marítimo que se afigura, cada vez mais, como candidato à disputa pelos lugares europeus. Mas já chegaremos lá.

    O Marítimo é, de forma, praticamente, unânime, um dos clubes com maior tradição no nosso campeonato. A equipa insular vem participando na primeira divisão há 33 anos consecutivos, contando pelo meio com duas idas ao Jamor, duas finais consecutivas  na Taça da Liga e com várias participações europeias. Apesar do rico palmarés do clube madeirense, a equipa verde-rubra, nos últimos anos, tem defraudado as expectativas dos seus adeptos, alcançando lugares distantes da Europa. A equipa já não vai à Europa desde 2012/2013, altura em que Pedro Martins era treinador do clube.

    A partir daí, as apostas para treinar o clube não têm tido grande sucesso. Depois da saída de Pedro Martins, o Marítimo apostou em Leonel Pontes que acabou por ser despedido devido a maus resultados, para o seu lugar surgiu Ivo Vieira que até conseguiu uma boa prestação na primeira época com uma final da Taça da Liga mas que, na segunda época, acabou por levar o Marítimo para lugares perigosos. Para substituir o jovem madeirense, veio o experiente Nelo Vingada que também não alterou, em nada, o rumo dos acontecimentos. Para além disso, era notório que o elenco dos insulares estava uns furos abaixo do que é habitual no Marítimo.

    Esta temporada, os dirigentes decidiram ir ao estrangeiro para buscar o novo timoneiro para a equipa madeirense. A escolha recaiu no brasileiro Paulo César Gusmão, um desconhecido para a maior parte dos portugueses, que acabaria por sair do clube após cinco jornadas.  A escolha para substituir o brasileiro foi Daniel Ramos, treinador que estava a fazer uma brilhante campanha ao serviço de outro clube insular, o Santa Clara dos Açores. A partir daí tudo mudou.

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    Emanuel Melo
    Emanuel Melohttp://www.bolanarede.pt
    O Emanuel está no terceiro ano da licenciatura em Comunicação Social e Cultura. Vem da terra do Pauleta, das paisagens deslumbrantes e do queijo Terra Nostra. Gosta de ver a Premier League e espera um dia poder vir a ser relatador de futebol.                                                                                                                                                 O Emanuel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.