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O Futebol Como Cultura: Em Portugal e em África

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Devido à falta de patrocínios, as equipas nacionais não têm muito sucesso no que toca a competições internacionais. Apesar de haver algum destaque em algumas modalidades, a emancipação do desporto nesta República não é algo conseguido.

No futebol, nomeadamente nas competições da FIFA, a Maurícia teve um maior destaque no ano de sua estreia contra a seleção das Ilhas Reunião em 1947 em que venceu por 2-1 e , mais tarde, em 1950 que venceu essa mesma seleção por 15-2. Em1966 o país participou pela primeira vez no “campeonato Africano das nações” e em 1974, pela primeira vez, classificou-se para a fase final da “copa das nações africanas”.

Apesar de ter pouco destaque a nível nacional, o que se vive nas ruas é o futebol no seu estado puro. De manhã até ao cair da noite, jovens e menos jovens procuram se divertir com uma bola improvisada ou remendada, ou num campo coberto de terra. O importante é jogar, o importante é ser feliz.

O Futebol vivido nas ilhas maurícias de forma humilde pelas crianças Fonte: Depositphotos Br
O Futebol vivido na Ilha Maurícia de forma humilde pelas crianças
Fonte: Depositphotos Br

É num ambiente imaculado, em que não há maldade, não há o fervor da constante competição, que surge a humilde paixão nas crianças. Estas aproveitam qualquer circunstância para “dançar” com a bola nos pés, é o retrato duma paixão singela.

A paixão que aqui se vive, transmite a identidade do país. Mesmo não sendo um país que está no TOP do mundo do futebol, não há nada que os deixe desistir. A Maurícia é uma região empobrecida, que sofreu, que se viu afligida em certas circunstâncias, mas não desistiu. Maurícias mostra que desistir é para quem não acredita naquilo que possui. Desistir de algo que faz quem neste local mágico vive sentir-se feliz, bem disposto- como o futebol-é algo impensável.

Pode não juntar milhões de adeptos num estádio quase todos os fins de semana, pode até não entrar em competições mundiais, mas uma certeza é que o futebol está no coração de quem aí vive. E isso ninguém os pode tirar.

Como forma de conclusão e como forma de fazê-lo pensar, deixamos as palavras do escritor Umberto Eco, que admitiu ser adepto do “desporto rei”: “É como a úlcera, atinge tanto o rico como o pobre.”.

 

Foto de Capa: Bola na Rede

Raquel Roque
Raquel Roquehttp://www.bolanarede.pt
A Raquel vem dos Açores, do paraíso no meio do Oceano Atlântico. Está a concluir a licenciatura em Estudos Portugueses e Ingleses. Guarda os clássicos da literatura, a Vogue e os jornais desportivos na mesma prateleira.                                                                                                                                                 A Raquel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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