SC Braga – ninguém. Mais uma vez, à semelhança da época passada, os minhotos parecem ter o plantel fechado antes do arranque da época. Devido às eliminatórias europeias, os trabalhos começaram mais cedo e com frutos à vista; o playoff da Liga Europa está a 90 minutos de distância e a entrada no campeonato prometeu. A baliza está assegurada para qualquer imprevisto, com três opções capazes de responder no imediato. A defesa pode até fraquejar até que Raul Silva recupere, mas as indicações no momento apontam para o contrário. O centro do terreno segue com os mesmos intervenientes e recebeu ainda Diogo Viana e o outro “mano” Horta. Galeno vem dar mais imprevisibilidade e entusiasmo ao ataque bracarense. Se Sá Pinto tiver “unhas para esta guitarra”, os minhotos dão novo passo à consolidação do estatuto de quarto grande e encurtam os dias até um futuro título de campeão nacional.
Vitória SC – ninguém. À semelhança dos rivais do Minho, os vimaranenses arrancaram a época mais cedo e também têm tudo encaminhado. Garantiram a presença na fase de grupos da Taça da Liga e estão a uma partida do playoff da Liga Europa. Sob o comando de um novo homem, Ivo Vieira, os conquistadores têm talvez o plantel mais prometedor e equilibrado dos 18 emblemas. Com muita juventude à mistura, todas as posições têm um titular e um concorrente de grande qualidade. Destacam-se as entradas de André Pereira, Bondarenko, Denis Poha e Aziz e as promoções de Tapsoba e Al Musrati.
Moreirense FC – médio centro/ofensivo. Os cónegos vêm de uma época de sonho e o novo comandante, Vítor Campelos, terá tarefa difícil para sequer se aproximar desse registo. Contudo, a baliza está bem entregue e a defesa beneficiou com as entradas dos experientes Steven Vitória e Djavan e dos promissores Abdu Conté e Rosic. É no centro do terreno que as dificuldades aparecem. O meio campo aprece curto para uma temporada de cerca de 40 jogos. Chegaram Sori Mané, Alex Soares, Filipe Soares e Luiz Henrique e resta esperar pelo entrosamento e pelo avançar da época para perceber a real valia destes reforços. O ataque não deverá revelar grandes problemas, juntando as figuras já conhecidas Nenê, Bilel e Pedro Nuno às novas Luis Machado e Fábio Abreu.
Rio Ave FC – ninguém. O maior reforço dos vilacondenses vai passar a temporada no banco; Carlos Carvalhal. O técnico português volta a Portugal para um projeto sempre interessante, depois de passagens bem sucedidas pela Inglaterra e um ano de paragem. A baliza conta com dois atletas experientes e conhecedores do campeonato português. O centro da defesa recebeu duas caras novas, tendo Messias já alinhado na vitória para a Taça da Liga (6-1). O meio campo está bem preenchido, em quantidade e qualidade; se as lesões não aparecerem, os vilacondenses terão um conjunto de opções variado e de valia semelhante de fazer inveja. O ataque viu Mané chegar para o lugar de Galeno e a excelente contratação de Mehdi Taremi.