O Santa Clara de Daniel Ramos é cada vez mais uma equipa de culto, com uma saída a 3 bem trabalhada, muitas valências na construção a partir da zona defensiva (destaque para o guardião Marco e o central Villanueva) e movimentos interessantes em organização ofensiva, com laterais a poder atacar zonas interiores e médios-ofensivos capazes de cair na largura (Lincoln, por exemplo).
O Paços de Ferreira de Jorge Simão promete boas sensações, se Eustáquio permanecer e potenciar o crescimento do promissor Nuno Santos e o Vitória SC de Pepa mostra boas intenções com bola, num modelo de jogo que potencia jogadores como Rochinha, André Almeida, Edwards (veremos se fica) ou as jovens revelações Tomás Handel e Jeanvier.
O Famalicão de Ivo Vieira e o Gil Vicente de Ricardo Soares prometem ser outras equipas capazes de promover um estilo de jogo atrativo, de vocação ofensiva e de oposição à especulação, dentro de sistemas com semelhanças (4-3-3 ou 4-2-3-1). O Tondela de Pako Ayestarán vai ser interessante de seguir (até pelo empréstimo de promessas como Eduardo Quaresma ou Tiago Dantas) e o Boavista de João Pedro Sousa ameaça a possibilidade de fazer um um campeonato estável, olhando para as intenções de construção apoiada do novo técnico dos axadrezados.