Vitória FC 1-2 CD Nacional: Monotonia decidida nas bolas paradas

    Em mais uma tarde quente no Bonfim, o Vitória apresentou-se frente ao CD Nacional. Depois de uma derrota em Alvalade por parte dos sadinos e face aos zero pontos dos madeirenses vindos do segundo escalão de futebol, ambas as equipas procuravam os três pontos. Assim, o jogo começou logo com grandes oportunidades para ambas as equipas – primeiro para o Nacional, logo aos 10 minutos, onde valeu o corte de Vasco Fernandes e, logo a seguir, por parte de Zequinha que rematou forte para uma excelente intervenção de Daniel Guimarães.

    A ação principal acabou por se concentrar na zona central do campo, onde as equipas iam alternando a posse de bola. As oportunidades diminuíram e apostou-se no contra ataque. Durante a primeira metade existiram apenas mais três ocasiões de golo. Aos 26′ o suspeito do costume, Zequinha, quase festejou um golo – rematou, Daniel defendeu, mas a bola fugiu até à linha de golo, onde acabou por ser aliviada. Nem dez minutos depois foi Witi a figura em destaque, tendo atirado a bola ao poste isolado, depois de bater Joel Pereira.

    O juiz da partida, Cláudio Pereira (que apitou o seu primeiro jogo na primeira liga), deu quatro minutos de compensação e foi nesse mesmo quarto minuto que a terceira oportunidade surgiu. Rochez viu a bola cruzada para a área e venceu nas alturas, abrindo então o marcador. O Nacional acabou por marcar no último segundo antes de as equipas recolherem aos balneários.

    O Vitória acabou a primeira parte em desvantagem, apesar do equilibro do jogo
    Fonte: Bola na Rede

    O Vitória entrou mais agressivo, mas foi sol de pouca dura. Rapidamente a força dos sadinos desapareceu e o jogo tornou-se monótono. Contrariamente ao que se viu nas primeiras duas jornadas, desta vez a equipa de Lito foi pouco feliz e encontrava-se algo «desinspirada».

    Nos poucos de lances de perigo existentes durante a segunda parte, pediu-se um penalti sobre Éder Bessa que caiu na área do Nacional, mas negado pelo árbitro da partida sem hesitação. Minutos depois foi a vez dos madeirenses pedirem grande penalidade. Desta vez Cláudio Pereira acedeu. Nuno Reis derruba Riascos numa falta desnecessária e acaba por ver o segundo cartão amarelo e consequente expulsão. Camacho foi chamado à responsabilidade e não falhou, aumentado a vantagem do Nacional a cinco minutos dos 90′.

    Inesperadamente, a expulsão pareceu ser o mote para a mudança de atitude do Vitória. Após falta no último terço do campo, Éber Bessa, de bola parada, atirou para o fundo das redes de Daniel Guimarães que não teve qualquer oportunidade. O Vitória reduziu para 1-2, já aos 88′, mas os seis minutos que restaram de jogo (quatro minutos de compensação dados) não foram suficientes para os sadinos conseguirem acabar a tarde com algum ponto.

    Nota muito negativa para este Vitória, tão diferente do que se apresentou aqui há duas semanas. Jogo pobre em qualidade, monótono que se fez valer pelos últimos cinco minutos de emoção. O Nacional conquistou assim os primeiros três pontos da época.

    O jogo já havia acabado, mas ainda assim, houve tempo para Nuno Pinto ver um vermelho direto devido a protestos.

    Onze inicial Vitória FC: Joel Pereira, Mano, V. Fernandes, Nuno Reis, Nuno Pinto, Semedo, R. Micael, Costinha (Éber Bessa, 55′), Zequinha (André Sousa, 66′), Mendy (Alex, 83′), Jhonder

    Onze inicial CD Nacional: Daniel, Decas, Felipe, Júlio C., Campos, Alhassan (Marakis, 29′), Jota (Palocevic, 66′), Witi, Camacho, Rochez (Riascos, 70′), Vitor G.

    Foto de Capa: Bola na Rede

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    Joana Libertador
    Joana Libertadorhttp://www.bolanarede.pt
    Tem a vaidade, o orgulho, a genica, a chama imensa. Para além da paixão incontrolável pelo Benfica, tem um carinho especial pelas equipas que vestem vermelho e branco. Menos na NBA. Aí sofre por aqueles que vestem branco, ou azul, ou amarelo, ou preto (depende do dia) - os GS Warriors.                                                                                                                                                 A Joana escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.