Estrelas cadentes?

    O caminho percorrido é geralmente no mesmo sentido e desde cedo despertam o interesse de múltiplas partes. É assim o início da história da maior parte das promessas portuguesas nos dias de hoje. Assumem o seu espaço debaixo dos holofotes ainda nas camadas jovens, acumulam presenças ao longo dos escalões da seleção nacional e não demoram a integrar os treinos da equipa principal e a sua convocatória.

    O rácio entre população total e população com aptidão para a prática do desporto, e do futebol em particular, está ainda por explicar em Portugal. É deveras impressionante a quantidade de atletas selecionáveis a cada grande competição internacional e em cada estágio surgem caras novas. Mas então porque não vingam todos lá fora?

    Certo é que o sucesso não é atingido por todos e devido aos mais diversos fatores, mas o que leva um jovem titular num grande português a atravessar desertos infinitos no estrangeiro? Pela qualidade não é, essa é inequívoca. Por exemplo, o AS Monaco FC, nos últimos tempos, contratou Bernardo Silva, Rony Lopes e falhou Bruno Xadas por detalhes clínicos. Portugueses, esquerdinos e pisam as mesmas zonas do terreno de jogo, com capacidades criativas. Coincidência ou há um padrão?

    Terá André Gomes ‘dado o salto’ demasiado cedo?
    Fonte: SL Benfica

    A questão, no meu entender, passa pela preparação pessoal. Uns estão mais preparados que outros para abraçar os maiores desafios em fases tão prematuras das suas carreiras. E os clubes formadores deviam estar mais atentos a esse aspecto.

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    Diogo Pires Gonçalves
    Diogo Pires Gonçalveshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo ama futebol. Desde criança que se interessa por este mundo e ouve as clássicas reclamações de mãe: «Até parece que o futebol te alimenta!». Já chegou atrasado a todo o lado mas nunca a um treino. O seu interesse prolonga-se até ao ténis mas é o FC Porto que prende toda a sua atenção. Adepto incondicional, crítico quando necessário mas sempre lado a lado.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.