Paços de Ferreira, Académica, União de Leiria, Belenenses, Leixões, FC Arouca, União da Madeira, GD Chaves e, se quisermos ser justos, Moreirense – mais do que o país e do que o futebol em si, há algo, ou neste caso alguém, que une estes nove clubes: todos eles fazem parte da longa lista de clubes que subiram de divisão com o “Rei das Subidas” de Portugal, de seu nome Vítor Manuel Oliveira.
Com 63 anos de idade e já 32 de carreira de treinador, Vítor Oliveira tem tido uma carreira recheada de subidas de divisão e alguns títulos: são oito subidas de divisão, quatro títulos de Campeão da II Liga e dois prémios de Melhor Treinador da II Liga. Tudo isto com uma peculiaridade: deixou sempre os clubes que subiu não os acompanhando na transição para a I Liga, à exceção das épocas 1991/92 e 1999/2000, com Paços de Ferreira e Belenenses, respetivamente.
Porquê? Os motivos são variados: afirma que o futebol é “para quem ganha” e que, por isso, continuar na II Liga dá-lhe “possibilidades de ganhar mais vezes” do que no escalão máximo do futebol português. Outro dos motivos para esta estranha tradição foi também, pelo menos nesta temporada, o almejar de um número redondo – as dez subidas de divisão na carreira.
Fonte de Capa: Sul Informação