Lusitano FCV 4-3 CD Cinfães: Vitória caseira em festival de golos

A CRÓNICA: TRANSIÇÕES RÁPIDAS DERAM VITÓRIA AO LUSITANO

Ainda a lutar pelo apuramento para a Taça de Sócios da AF Viseu, o Lusitano precisava de vencer o Cinfães e regressar aos triunfos. O jogo começou aberto com um ligeiro ascendente do Lusitano, mas com as duas equipas a estarem perto da baliza adversária.

A primeira oportunidade foi para o lado da equipa da casa aos 19´, com Bruno Loureiro a lançar a bola para Hélder Rodrigues que na grande área não conseguiu bater o atento Andrey. Os visitantes também se mostraram três minutos depois, quando, de bola parada à direita, Rui Pinto atirou para dentro da grande área sem que ninguém desvie a bola e obrigou Tony a esticar-se para evitar que a bola entrasse na baliza.

À medida que os minutos passavam, a equipa da casa conseguia chegar mais vezes à baliza adversária e aos 32´ inaugurou mesmo o marcador. À direita, Hélder Rodrigues cruzou e Pipo antecipou-se ao seu marcador direto e atirou de cabeça para o fundo das redes adversárias.

O pior para o Cinfães viria logo no minuto seguinte. Na sequência de uma transição rápida do Lusitano que resultou de uma recuperação de bola na defesa, Hélder Rodrigues combinou com Bruno Loureiro que devolveu o passe ao atacante do Lusitano que já dentro da grande área, fez um chapéu ao guarda redes do Cinfães e fez o 2-0.

O Lusitano estava confortável no jogo e o Cinfães não conseguia criar lances de perigo para a baliza de Tony. Já nos descontos da primeira parte, nova transição rápida do Lusitano que resultou numa grande penalidade assinalada pelo árbitro por um empurrão pelas costas de Tiago sobre Luís Almeida. Contudo, na cobrança, Hélder Rodrigues não enganou Andrey e o resultado manteve-se até ao intervalo.

No segundo tempo, o Cinfães adiantou as suas linhas e empurrou o adversário para a sua defesa. Aos 48´, na sequência de um livre à direita marcado Rui Pinto, houve um cabeceamento na grande área que obrigou Tony a aplicar-se.

O marcador viria a mexer aos 68´. Na sequência de um canto pela esquerda, a defensiva do Lusitano aliviou a bola para fora da área mas Tiago conseguiu captar a bola à direita e depois de alguma confusão na grande área, Fraga cabeceou e Tomé na tentativa de fazer o alivio atirou a bola para dentro da baliza.

O resultado parecia estar reaberto, mas dois minutos depois do golo sofrido, o Lusitano viria a repor a vantagem de dois golos. Salú viu Luís Almeida e fez um passe para o extremo esquerdo que só com o guarda redes adversário adiantado pela frente não teve cerimónia e fez o 3-1.

Nos últimos quinze minutos da segunda parte, o jogo ficou partido e os golos surgiram para os dois lados. Primeiro para o Cinfães, aos 80´ perda de bola de Pedro Silva e Henrique foi a correr até à grande área para reduzir para a diferença mínima. A seguir, Pedro Silva redimiu-se e assistido por Tomé fez o 4-2 numa arrancada pela direita aproveitando a displicência de Bangoura que não o acompanhou.

Aos 86´, o Cinfães chegou ao 4-3 por Carlos Ferreira, com assistência de Paulo Jorge. O Lusitano acabaria por vencer, mas ambas as equipas terão de refletir sobre os erros defensivos na segunda parte.

 

A FIGURA

Luís Almeida – O jogo esteve propício às suas características. Com espaço nas costas, conseguiu criar problemas à defesa adversária. Fez um golo e conquistou um penalti, estando em destaque tal como os restantes elementos do trio ofensivo do Lusitano.

O FORA DE JOGO

Fanôko – O central e capitão do Cinfães não conseguiu, tal como toda a linha defensiva do Cinfães, controlar os homens do ataque do Lusitano. Revelou, tal como o colega do setor, Fraga, dificuldades no passe perante a pressão do Lusitano.

 

ANÁLISE TÁTICA – LUSITANO FCV

Sérgio Fonseca utilizou o 4x3x3, com um trio ofensivo muito móvel. Pipo começou ao centro, mas chegou a estar à direita, por troca com Hélder Rodrigues. Já Luís Almeida era o elemento ofensivo à esquerda. No meio campo, Salú, de características mais defensivas, e Iuri Bessa regressaram ao onze e juntaram-se a Bruno Loureiro que fazia a ligação pelo meio dos setores intermediário e ofensivo.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Tony (6)

Tomé (5)

Calico (5)

Tatiano (5)

Leal (6)

Salú (6)

Iuri Bessa (6)

Bruno Loureiro (6)

Hélder Rodrigues (7)

Luís Almeida (7)

Simão Pipo (7)

SUBS UTILIZADOS

Kiku (6)

Pedro Silva (6)

Muna (6)

Hugo Tavares (-)

 

ANÁLISE TÁTICA – CD CINFÃES

Luciano Cerdeira apostou num 4x3x3. Em processo ofensivo, os laterais Rui Pinto e Carlitos estavam muito projetados para o ataque, sendo compensados por Tiago, o médio defensivo. Pedro Monteiro e Saraiva eram a dupla de médios que jogavam à frente do trinco. No ataque, Francisco Duarte, à esquerda, Carlos Ferreira, ao centro, e Mendez, à direita, compunham o trio da frente.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Andrey (6)

Carlitos (5)

Fanôko (5)

Filipe Fraga (5)

Rui Pinto (6)

Tiago (5)

Pedro Monteiro (6)

Saraiva (6)

Carlos Ferreira (6)

Anthony Mendez (5)

Francisco Duarte (5)

SUBS UTILIZADOS

Bangoura (5)

Lote (6)

Paulo Jorge (6)

Henrique (-)

Marco Pinheiro (-)

Pedro Filipe Silva
Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.

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