BnR: Em termos quantitativos, quanto tempo, por ano, estás com a tua família? E qualitativamente, como defines esse tempo?
[FF]: Estou uma vez por semana e nas férias escolares. Não é muito tempo, mas o suficiente para me darem forças para continuar. O tempo que passo com eles e fantástico! Brincamos, rimos, falamos (a brincar ou até mesmo a sério!) e aproveitamos ao máximo! Graças a Deus, somos uma família muito feliz!
BnR: Qual o conselho mais frequente que eles te dão?
[FF]: Dizem-me muitas vezes “Mantém os pés assentes no chão e, acima de tudo, tem humildade! Ainda não és ninguém! Lembra-te de onde vieste”.
BnR: Do que sentes mais falta da tua terra?
[FF]: Da família, dos meus amigos e das minhas amigas, do cabeleireiro e das francesinhas!
BnR: Amigos à distância é sinónimo de distância na amizade?
[FF]: Não! Claro que não! A distancia não significa nada! Os meus melhores amigos continuam a ser do norte. A distância afasta corpos mas não afasta sentimentos.
BnR: O que é, para ti, a saudade?
[FF]: É algo que não se descreve mas se sente, muito mesmo! Nada melhor que esta frase do Bob Marley para descrever o que é, para mim, a saudade: “Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos.”
BnR: No que te refugias quando sentes saudades?
[FF]: A conversar com os meus amigos, ligando aos meus pais e mantendo-me muito ocupado.
BnR: Qual é o teu lema de vida?
[FF]: “Não cruzes os braços diante uma dificuldade pois o maior homem do mundo morreu de braços abertos”, é o meu lema.