À 20.ª jornada do campeonato, já a decorrer a segunda volta no campeonato, o FC Porto encontra-se a 10 pontos de distância do atual líder isolado, o Sporting CP. Esta diferença pontual exige aos Dragões uma nova atitude perante os resultados obtidos, numa altura onde a principal missão é encurtar a desvantagem.
O foco está no que resta da Primeira Liga, com 14 jogos pela frente. Neste momento, é, e talvez de forma ingrata e ilusória, pedido aos jogadores que deixem “sangue, suor e lágrimas”, que tenham a mística que tanto caracteriza a instituição para no fim levantar o troféu. É certo que, com a diferença numérica em dois dígitos, os Dragões não dependem apenas dos seus resultados, e se aos portistas é pedido o esforço total para as restantes partidas, aos nossos adversários o pedido é o memso, visto que no mês de maio todos querem estar confortáveis na liderança do campeonato.
Fica a pergunta, será possível? A história não está a favor dos azuis e brancos, mas este é o momento de a contrariar e mostrar que é exequível chegar ao topo do campeonato, mesmo tendo em conta as dificuldades de calendário e o consequente desgaste dos atletas.
Com foco na segunda volta da primeira liga, é tempo de voltar aos livros da história do futebol e relembrar os momentos, na última década, em que os portistas nos presentearam com segundas voltas imperiais e impetuosas, determinantes para a validação ou renovação de títulos.