AS Roma 0-3 FC Porto: Lição de cinismo

    No segundo tempo, o FC Porto entrou mais seguro e disposto a controlar a partida. A Roma passou a revelar algumas dificuldades em se aproximar da área de Casillas. E as coisas ficaram mais complicadas quando a formação italiana ficou reduzida a nove elementos, após a expulsão de Emerson. O brasileiro, que havia entrada aos 39 minutos para colmatar a saída por expulsão de Daniele de ROssi, viu o cartão vermelho direto aos 50, por falta gravíssima sobre Jesus Corona.

    Tudo parecia mais fácil para os comandados de Nuno Espírito Santo. A vencer por 0-1 e com mais duas unidades, esperava-se que o FC Porto crescesse e assumisse as despesas do jogo, de forma tranquila e controlada. Mas, para surpresa de todos, a Roma tornou-se ainda mais perigosa e explorou algum facilitismo dos jogadores azuis e brancos. Não fosse um corte providencial de Miguel Layun e Perotti podia ter chegado ao empate aos 59 minutos.

    A 20 minutos do apito final, foi a vez de Naingolan voltar a criar perigo, com um remate rasteiro ao lado da baliza de Iker Casillas. Mas o ritmo imposto por uma equipa reduzida a nove elementos teve os seus custos e o FC Porto, contrariamente ao que havia demonstrado até então, soube aproveitar, em duas ocasiões. Primeiro, por Miguel Layun, aos 73 minutos, que, após passe de Hector Herrera, aproveitou a saída em falso de Szczesny para colocar a bola na baliza deserta, e depois por Jesus Corona, aos 75. Depois de um excelente trabalho individual, em que quase sentou Manolas, o mexicano rematou de forma indefensável para a baliza italiana.

    Os  últimos quinze minutos são história fácil: FC Porto e Roma assinaram um pacto de não agressão e o jogo caiu num marasmo óbvio e expectável. Chega ao fim o sonho dos comandados de Spaletti que, apesar do forte investimento para reforçar o plantel, não foi capaz de conquistar um dos objetivos para a temporada.

    Por sua vez, o FC Porto segue, em mais uma ocasião, para a fase de grupos da Liga dos Campeões, a 21ª presença em 26 anos. Treze milhões de Euros entram de forma direta nos cofres do Dragão e serão preponderantes para o ataque final ao mercado. O sonho da Liga dos Campeões continua vivo e o primeiro objetivo da época está conquistado. Uma grande vitória dos comandados de Nuno Espirito Santo, em todos os sentidos.

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