A terminar, a maior de todas as pérolas (e são muitas caro leitor, veja-as se conseguir): “O Porto festejou o empate – Os festejos finais dos jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos do Porto, é bem elucidativo da alegria e euforia pelo empate. (…) Livraram-se de uma grande tareia, saíram vivos de um massacre.”
O gozo atingiu, aqui, o expoente máximo. Eu gostava que este senhor me dissesse qual dos jogadores, treinadores ou dirigentes do FC Porto festejou efusiva e euforicamente o desfecho da partida. Mais, eu gostaria de saber a que tipo de tareia ele se refere. À exceção de 15 minutos iniciais e 30 minutos finais, o jogo foi completamente controlado pelo FC Porto. Depois do golo do empate, volto a dizê-lo, nem uma falta favorável aos dragões para amostra. Durante os 90 minutos, nenhuma papoila foi admoestada com cartão amarelo, nem mesmo o gladiador Samaris ou o provocador Jonas, mas do outro lado, ao mínimo toque, não havia hipótese. Foi, em grande parte, devido a esta complacência do amigo Xistra para com a agressividade dos da casa, que o FC Porto se viu obrigado a recolher linhas. De resto, a única tareia a que assistimos esta época remonta a novembro, quando o Benfica saiu do Dragão com um pontinho completamente caído do céu.
É com isto que vamos ter de levar meus amigos, uma máquina propagandista do clube do regime, que promete intoxicar, como sempre faz, todos os meios de comunicação social que nos trazem todo o lixo emitido por estas aberrações. Estejamos atentos, para não sermos comidos de cebolada.
Foto de Capa: SL Benfica
Artigo revisto por: Diana Martins