Durante 91 pontos | FC Porto

Findados os festejos de um merecido campeonato, tendo em conta que ainda existe uma competição para vencer – a Taça de Portugal – é completamente credível e aceitável que olhemos para o que foi esta temporada do FC Porto e para as mutações que esta equipa sofreu durante os meses passados.

O ano começou com várias dúvidas no ar, o jogador fetiche de Sérgio Conceição teria deixado o clube e eram necessárias novas soluções. Não nos podemos esquecer que, na era Conceição, Marega foi uma peça fundamental para o futebol direto que muitas vezes era utilizado pelos azuis e brancos. Havia Taremi e Toni Martinez mas parecia curto para a conquista do título.

Até que começamos a ver a explosão de vários elementos, com Luis Díaz à cabeça, que vinha de uma Copa América fenomenal e já não haveria qualquer dúvida do que poderia fazer neste FC Porto. Evanilson foi outro jogador que se tornou uma peça chave. No ano anterior, teve a humildade de esperar o seu momento e, em muitos momentos, foi utilizado na equipa B, sempre com grande vontade de vingar e esperar as oportunidades.

Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

Os meses foram passando, Luis Díaz tornou-se uma estrela – o melhor jogador do campeonato, sem qualquer sombra de dúvidas – na sua sombra outros também se elevavam.

Vitinha assumiu a titularidade e tornou-se um mágico. Fábio Vieira ia aparecendo com rasgos de genialidade. Mas parecia que, de certa forma, existia um vício na equipa: bola no Díaz. E bem, afinal o colombiano tornou-se melhor do que todos os adversários que pudesse enfrentar.

Mas chegou janeiro, com ele, o mercado de transferências. Os tubarões chegaram com os milhões e o Liverpool levou o nosso número 7, pela simpática quantia de 40 milhões.

Sim, esta temporada do FC Porto é dividida em duas fases: com e sem Luis Diaz.

Tornou-se necessário adaptar a equipa à nova realidade. Foi então que os dragões se tornaram uma verdadeira equipa, os movimentos tornaram-se coletivos, movimentos em bloco, era muito raro, tirando algumas exceções como é obvio, ver um jogador a atacar ou a defender sozinho.

Vimos em vários duelos a dupla Vitinha-Uribe a espalhar magia em campo, com movimentações sempre assertivas. Pepê a assumir uma grande responsabilidade no conjunto, após o período de adaptação o brasileiro foi uma das peças essenciais para SC. Taremi a redescobrir-se enquanto avançado e, por fim, Otávio – o motor escondido da equipa – não para enquanto está em campo, um verdadeiro talismã.

Esta época foi quando se jogou melhor futebol, vimos um FC Porto, quase, sempre com critério em todas as fases do jogo, a bola circulava à procura de espaços em campo e a baliza era sempre o objetivo, matou-se também a ideia de que o treinador não apostava nas joias da formação. Assim foram 91 pontos, históricos e merecidos.

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Ricardo Rafael Silva
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O Ricardo Rafael é um jovem estudante de ciências da comunicação e adepto do FC Porto. Olha para o futebol sempre com ar crítico e procura ver o melhor do desporto.

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