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FC Porto 5-1 CS Marítimo: Entrada à Campeão

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A CRÓNICA: ENTRADA NÃO FOI A MELHOR, MAS A RESPOSTA FOI DE NÍVEL ELEVADO

Aberta a época de reconquista do título para o FC Porto. Na primeira de trinta e quatro batalhas, adversários insulares pela frente. O CS Marítimo entrou em campo sem reforços, mas com alma e vontade de conquistar pontos num campo de batalha tipicamente difícil. Logo ao minuto três, Xadas atirou por cima após uma belíssima jogada dos leões da Madeira. Aos nove, foi Marcano a “assistir” Joel com um erro monumental, valeu Diogo Costa a fechar as portas à casa.

Os maritimistas viram o seu fulgor inicial ser contido três minutos depois. Recuperação de bola em zona alta de Zaidu, deixou para Evanilson, que viu Taremi pela direita e assistiu o iraniano para o golo inaugural da partida. Muito mérito de Loader, que arrastou toda a defesa consigo, deixando o avançado persa solto de marcação. Aos 20´, voltou-se a gritar golo no Dragão, mas o VAR anulou aquele que seria a estreia a marcar de Evanilson na edição 2022/23 da Liga.

O Marítimo reagiu, mas o suspeito do costume levou consigo as chaves da baliza e não deixou passar nada nem ninguém. Contra-ataque maritimista, culmina com um cruzamento milimétrico de Xadas, e Joel respondeu com um cabeceamento de cima para baixo (como mandam as leis) mas Diogo Costa disse que não e segurou a vantagem.

E como quem não marca sofre, o FC Porto respondeu (e logo em catadupa). Aos 40´, variação de flanco de Uribe para a direita, João Mário toca de primeira para o miolo da área e Evanilson, solto de marcação, inaugura (agora sim) a sua conta pessoal. Volvidos apenas dois minutos, nova recuperação em zona ofensiva pela esquerda, Danny Loader falhou a primeira chance, mas Taremi à segunda aproveitou para bisar e colocar o resultado em 3-0 ao intervalo.

A segunda parte começou muito morna, fruto do resultado já avultado no marcador. Tivemos de esperar até ao minuto 68´ para o número três no marcador voltar a mexer. Lançamento longo à esquerda do ataque portista, sobra para Galeno que remata contra um adversário. A bola sobra para Marcano, que cabeceia para o quarto dos azuis e brancos.

Aos 76´, o quinto. Variação para a direita de Uribe até João Mário, que cruza de forma exímia para o cabeceamento de Toni Martinez. Chapa cinco para os dragões, que viriam ainda a sofrer um golo de honra da equipa do CS Maritimo. Livre à direita do ataque, confusão na área e Winck a bater Diogo Costa, que até aí parecia impenetrável.

Resultado final: 5-1, com um FC Porto a dar o mote para mais uma época de excelência ao leme de Sérgio Conceição.

A FIGURA

Mehdi Taremi FC Porto CS Marítimo
Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

Mehdi Taremi Mais um jogo, mais uma masterclass. Não é só os golos, é o que joga e faz jogar o iraniano. Começa a já estar fora da realidade portuguesa, fantástico.

O FORA DE JOGO

Matheus Costa FC Porto CS Marítimo
Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

Matheus Costa – Foi uma das caras dos erros nas saídas de bola da formação insular. Sofreu muito com os três avançados portistas. Má noite para o central brasileiro.

ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

A equipa portista apareceu no mesmo sistema em que já se havia apresentado na Supertaça e a equipa voltou a apresentar-se a grande nível. Diogo Costa troca com o já transferido Marchesin na baliza, Pepê jogou mais do lado esquerdo, trocando com Grujic em relação ao que tinha sido o jogo com o Tondela.

Danny Loader jogou novamente como terceiro avançado, criando um triangulo ofensivo muito perigoso com Evanilson e Taremi. Laterais sempre à largura e profundidade máxima, foram peças chave no jogo portista, o que se ressentiu o plano estatístico (duas assistências de João Mário).

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Diogo Costa (8)

Pepe (7)

Marcano (7)

João Mário (8)

Zaidu (7)

Grujic (7)

Uribe (7)

Pepê (8)

Loader (6)

Evanilson (7)

Taremi (9)

SUBS UTILIZADOS

Toni Martinez (7)

Eustáquio (6)

Galeno (7)

Gonçalo Borges (-)

Veron (-)

 

ANÁLISE TÁTICA – CS MARÍTIMO

O Marítimo alinhou no 4-3-3 que já era preferencial na temporada passada. Sem reforços no onze, a equipa apresentou-se com um pivô defensivo no meio-campo e dois médios mais criativos à frente de Diogo Mendes. Xadas como extremo mais por dentro, Vidigal mais a jogar no corredor.

A insistência na saída de bola curta acabou por ser prejudicial e mesmo catastrófica para o resultado. Perdas cíclicas de bola, principalmente pelo lado direito da defesa. Muitos passes falhados e alguma perda de frescura física para a transição defensiva foram fundamentais para o insucesso.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Miguel Silva (4)

Zainadine (4)

Matheus Costa (3)

Leo Andrade (4)

Claudio Wink (4)

Diogo Mendes (4)

Beltrame (5)

Miguel Sousa (5)

Xadas (5)

Vidigal (5)

Joel (4)

SUBS UTILIZADOS

Lucho Vega (4)

Edgar Costa (4)

André Teles (4)

Ramirez (-)

Moreno (-)

 

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

 

CS MARÍTIMO

Bola na Rede: Hoje vimos um Marítimo sem reforços no 11, a dar continuidade a muito daquilo que eram os processos da temporada passada, com dois médios mais criativos, extremos a jogar tanto por fora como por dentro e entra bem no jogo a criar dificuldades ao campeão nacional. Alguns erros na saída de bola e na transição defensiva geraram uma goleada pesada. Pergunto-lhe este resultado menos positivo põe de alguma forma em causa aquilo que são as ideias que preconizou para a equipa e se é este o sistema que vamos ver o Marítimo jogar nos próximos jogos?

Vasco Seabra: São onze jogadores que já estavam na temporada passada, mas mudamos alguns processos, principalmente na pressão em que mudamos totalmente. A única coisa inegociável no nosso jogo é a garra e a vontade de vencer. Cometemos erros, mas também os cometemos quando vencemos. Vejo um grupo confiante no trajeto que temos pela frente.

FC PORTO

Não foi possível colocar questão ao treinador do FC Porto, Sérgio Conceição.

Francisco Moreira e Silva
Francisco Moreira e Silvahttp://mariooliveira
O Francisco é natural de Santo Tirso. Encontra-se a tirar uma licenciatura em Ciências da Comunicação, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Sempre teve uma paixão enorme pelo deporto, sobretudo pelo futebol. Tem também um gosto especial pelo basquetebol, mais concretamente NBA. Jogou futebol durante 13 anos, mas agora é na vertente do treino que vai continuando o bichinho pela modalidade.

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