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Felipe Anderson| O número 28 que passou de xerife para vedeta

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Estávamos a poucas horas de chegar ao fim do mercado de transferências e o FC Porto anunciou um craque da Liga Inglesa. Nada mais nada menos que Felipe Anderson, já internacional brasileiro e uma das principais figuras do West Ham FC. Mas como é que um craque destes é dispensado do West Ham FC? Falta de qualidade? Não me parece tendo em conta aquilo que vimos na SS Lázio e sempre que jogava em Inglaterra. Problemas no balneário? Parece-me uma hipótese mais plausível e que infelizmente pode chegar à Invicta.

Felipe Anderson poderia ter tudo para se afirmar rapidamente na equipa de Sérgio Conceição. Veio com sede de jogar, foi um ídolo num dos clubes de coração do mister, passou a envergar o número do seu compatriota Felipe, conhecido como o Xerife do Dragão que atualmente está no Club Atlético de Madrid, e, pratica um estilo de jogo que parece encaixar no FC Porto: Veloz, forte no um para um e mestre em procurar a profundidade na ala. As transições encaixam no seu estilo e no da equipa portista também.

Contudo, até agora, isto não chegou nem pouco mais ou menos. Felipe Anderson apenas cumpriu 49 minutos distribuídos em dois jogos. Sei que tem de haver um período de adaptação e que a competitividade no plantel é grande, mas o período de adaptação não é eterno, e o plantel não é só “Ronaldos” e “Messis”. Felipe Anderson podia e devia ter tido mais minutos até ao momento. Teimosia de Sérgio Conceição? Não de todo. Alguma falta de comprometimento do jogador? Parece-me a resposta mais acertada.

 Não estou dentro do balneário do FC Porto para tirar ilações de tudo o que envolve esta história de Felipe Anderson, mas existem dados que já são públicos e que devem deixar os portistas preocupados.

Nos dois encontros em que o extremo brasileiro entrou, viu-se uma sombra daquilo que se conhece do craque que brilhou no estrangeiro. No jogo contra o Sporting CP, muitos o culparam pelo golo sofrido e contra o FC Paços de Ferreira via-se um jogador que apenas queria que lhe passassem a bola. Não havia agressividade e, mesmo com a bola nos pés, não saía algo diferenciado… Isto foi o que se viu dentro das quatro linhas, visto que em muitos jogos Felipe Anderson nem sequer foi convocado.

Fora das quatro linhas temos visto vários acontecimentos que podem ser a justificação para esta pouca utilização. Sérgio Conceição já enviou alguns recados em conferências de imprensa para os jogadores novos sobre o significado de vestir a camisola portista e para o comprometimento… Basta fazer uma exclusão de partes e chegamos ao alvo destes recados.

Outro acontecimento recente foi a declaração da empresária e irmã de Felipe Anderson ao referir que se ia reunir com a SAD portista para perceber o que deveria ser feito para o jogador somar mais minutos, visto que o principal objetivo cá em Portugal era esse. São declarações preocupantes, porque pode dar a entender que podia ser colocada uma “cunha” para Felipe Anderson começar a jogar. Conhecendo Sérgio Conceição como conhecemos, isso nunca irá acontecer. Nesta alegada reunião, a resposta da direção portista deve ter apontado para as decisões do mister e para o jogador continuar focado e a dar tudo. Se não der tudo, não joga de certeza.

No início deste artigo, falei da surpreendente saída de Felipe Anderson do West Ham FC. O treinador não simpatizava com o jogador, apesar das suas qualidades inegáveis. Quiçá já houvesse alguma falta de comprometimento…

Uma coisa é certa, o FC Porto vai ao Barreiro jogar contra o GD Fabril para a estreia na Taça de Portugal. O típico jogo para rodar a equipa. Se Felipe Anderson não joga nesse encontro, creio que as malas já estão feitas e o natal vai ser uma despedida certa e inevitável.

O número 28 pode ter passado do xerife Felipe para a vedeta Felipe Anderson.

João Castro
João Castrohttp://www.bolanarede.pt
O João estuda jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. A sua grande paixão é sem dúvida o jornalismo desportivo, sendo que para ele tudo o que seja um bom jogo de futebol é bem-vindo. Pode-se dizer que esta sua paixão surgiu desde que começou a perceber que o mundo do futebol é muito mais que uma bola a passear na relva.

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