Na 2ª parte, Nuno Espírito Santo procurou reorganizar a defesa com a entrada em campo de Boly e, logo aos 49 minutos, Soares teve nos pés a possibilidade de relançar o jogo (embora dificilmente a eliminatória).
Porém, frente a frente com Buffon, Tiquinho intimidou-se com a “mancha” do gigante italiano e acabou por rematar ao lado da baliza italiana. Aqui terminaria a história do jogo. A Juventus FC fez o que se exige a uma equipa em vantagem na eliminatória e com mais um jogador em campo: circulação de bola a toda a largura do terreno de jogo, procurando manter a posse com segurança, e apenas esporadicamente procurando causar desequilíbrios na defesa do FC Porto.
Já na equipa azul e branca a motivação dos futebolistas tendia, progressivamente, a ir escasseando. A distância entre os jogadores era demasiado significativa e a Juventus FC, sempre com uma zona de pressão alta e agressiva, ia anulando as tentativas do FC Porto para sair a jogar num futebol mais apoiado.
Ponto final na eliminatória e na participação do FC Porto na Liga dos Campeões. Na 1ª mão, Alex Telles foi imprudente e acabou por contribuir significativamente para que a eliminatória fosse sentenciada a favor da equipa italiana.
Contudo, do somatório de ambos os jogos fica também clara a ideia de que a Juventus FC tem argumentos individuais e coletivos claramente superiores aos apresentados pelo FC Porto.
Para a equipa azul e branca é tempo de focar as atenções na Liga NOS; para a Juve, mantendo a consistência de jogo até aqui apresentada, o limite poderá bem ser, no mínimo, a meia-final da presente edição da Liga dos Campões.
Foto de Capa: FC Porto