Olympique Marseille 0-2 FC Porto: Oitavos estão a um ponto!

CRÓNICA: SEM FORÇAR MUITO, FC PORTO VENCE O MARSEILLE NO VÉLODROME

Pelas 20h, deu-se início ao confronto que opôs o Olympique Marseille contra o FC Porto, a contar para a 4º jornada do grupo C da Champions. Os dragões entraram em campo, com a notícia do falecimento de Reinaldo Teles, histórico dirigente portista, além do conhecimento da vitória do Manchester City FC no terreno do Olympiacos PCF, ou seja, uma vitória em terrenas gaulesas, deixaria os campeões nacionais com um “pé” nos oitavos de finais.

A equipa de Sérgio Conceição entrou em campo com a postura habitual, isto é, a tentar pressionar a formação adversária, porém os pupilos de André Villas Boas queriam mudar a imagem deixada até então na competição. Contudo, prevaleceu-se o equilíbrio, porém os franceses tentaram logo visar a baliza de Marchesin, através de um remate de Sanson, mas embateu num opositor.

Posteriormente, Germain cria a primeira grande oportunidade de golo, num cabeceamento, que foi parar às mãos do guardião do FC Porto. Por sua vez, após um período, em que a equipa da casa teve alguma ascendência, Zaidu deixou uma primeira ameaça só aos 36 minutos, num bom remate, que veio anteceder ao primeiro tento do encontro, com o protagonista a ser…Zaidu, que aproveitou bem um ressalto para mandar a bola para a baliza defendida por Mandada. Até ao intervalo não aconteceu mais nenhum momento de grande realce, pelo que os dragões tiveram uns primeiros 45 minutos felizes.

 O segundo tempo começou à semelhança da primeira parte, ou seja, sem grandes momentos de superioridade de parte a parte, monotonia essa que fez provocar em André Villas Boas uma tripla alteração na sua equipa, com as entradas de Payet, Benedetto e Cuisance, de maneira a tentar agitar o ritmo de jogo e alcançar o empate. Desejo esse que parecia que poderia acontecer, aos 66 minutos com a expulsão de Grujic, depois de ver o segundo amarelo e consequente vermelho. No entanto, a vantagem numérica não demorou muito tempo, uma vez que, por volta dos 70 minutos, Balerdi faz penalty sobre Marega e também vê o caminho dos balneários a ser apontado, sendo que na sequência Sérgio Oliveira concretiza a grande penalidade e dilata a vantagem azul e branca.

Até ao final do desafio, o Olympique Marseille ainda tentou ameaçar a área portista, mas sem sucesso. Final dos 90 minutos e o FC Porto traz de França os 3 pontos e quase a passagem até aos oitavos.

Os franceses não quiseram aproveitar a vantagem numérica, pois aos 70 minutos, Balerdi fez penalty e viu o caminho da rua a ser apontado. No seguimento do lance, Sérgio Oliveira concretizou e deixou a equipa portista ainda mais confortável na partida.

 

A FIGURA

Pelas 20h, deu-se início ao confronto que opôs o Olympique Marseille contra o FC Porto, a contar para a 4º jornada do grupo C da Champions
Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

Zaidu – Parece impressionante, mas em 2019, Zaidu, estava apenas no Campeonato de Portugal, para agora disputar a grande competição da Europa. Realmente, teve uma ascensão notória, com mérito. Quanto à partida, até nem começou muito bem, mas foi subindo de produção, sendo que foi lá à frente meter o FC Porto na frente da partida. O golo parece ter-lhe feito bem, pois deu-lhe confiança e foi competente, tanto a nível defensivo, como ofensivo.

O FORA DE JOGO

 Balerdi – O defesa da equipa francesa não teve uma noite inspirada e a sua má produção terminou com uma expulsão. A verdade é que o setor defensivo dos gauleses nunca teve ao nível desejado e tremeu sempre que o FC Porto tentava aproximar-se da baliza do conjunto do Sul de França. A escolha poderia ter recaído noutro jogador do Olympique Marseille, mas foi este futebolista que deitou por terra todas as esperanças da formação de André Villas Boas chegar a outro resultado.

ANÁLISE TÁTICA OLYMPIQUE MARSEILLE

Entrou pressionante, de maneira a tentar mudar a sua imagem na competição. Introduziu novidades sobre o onze que tinha apresentado no Dragão

O Marseille entrou em campo com uma outra atitude, tentando pressionar a equipa do FC Porto, não os deixando sair. André Villas Boas apresentou algumas modificações no onze titular, mas o sistema tático não variou muito, ou seja, a formação gaulesa defendia em 4-5-1, enquanto que atacava em 4-3-3, procurando muito a inspiração de Thauvin. Porém, notou-se mais uma vez a falta de confiança que este conjunto apresenta e nunca conseguiu superiorizar-se, no bom sentido da palavra, ao FC Porto.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Mandada (6)

Sakai (6)

Álvaro González (5)

Balerdi (4)

Amavi (6)

Kamara (6)

Rongier (7)

Sanson (6)

Thauvin (6)

Germain (5)

Luis Henrique (6)

SUBS UTILIZADOS:

Payet (6)

Cuisance (5)

Benedetto (6)

Nagatomo (-)

Marley Ake (-)

ANÁLISE TÁTICA FC PORTO

Excecionando, as alterações forçadas que o treinador dos dragões foi forçado a fazer, o FC Porto entrou no Velódromo, com o esquema habitual, ou seja, um 4-4-2 no período da transição defensiva, sendo que na manobra ofensiva os peões azuis e brancos posicionavam-se num 4-3-3, com muita mobilidade nos 3 jogadores lá da frente. Ao nível exibicional, os portistas não descartaram de uma das suas imagens de marca, ou seja, a pressão no portador da bola, porém estiverem um pouco desligados na circulação de bola, além de uma gritante falta de criatividade, no que tocava à criação de jogadas. Na segunda parte, os jogadores portistas apresentaram-se mais sólido, pelo que justificaram a vantagem obtida.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Marchesin (7)

Manafá (6)

Mbemba (6)

Sarr (6)

Zaidu (7)

Grujic (5)

Sérgio Oliveira (7)

Corona (6)

Otávio (6)

Luís Diaz (6)

Marega (6)

SUBS UTILIZADOS:

Nakajima (-)

Taremi (-)

João Mário (-)

Diogo Ataíde
Diogo Ataídehttp://www.bolanarede.pt
O Diogo “respira” futebol desde que se conhece, tendo estado sempre ligado a este mundo da bola, onde sofre pelas cores azuis e brancas do FC Porto. Agora, estudante de direito, é através da escrita que encontra o espaço ideal para continuar ligado a este universo sem par.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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