Otávio, o amuleto de Sérgio Conceição | FC Porto

    São várias as épocas em alto nível de Otávio, tanto a nível individual como coletivo. O luso-português venceu três dos quatro títulos nacionais que disputou no último ano, tendo sempre influência direta dentro das quatro linhas.

    Com Sérgio Conceição, Otávio teve uma evolução excecional enquanto jogador do FC Porto. Chegou ao Dragão como um extremo/médio ofensivo, proveniente do Vitória Sport Clube, que tinha como principais características, a técnica em espaços curtos e a sua capacidade de assistir os seus colegas. Por esta altura, é um médio completíssimo, não deixou de lado essa plasticidade e adicionou a parte tática que, no início da sua trajetória nos azuis e brancos, faltava.

    Quando analisamos as últimas duas temporadas que, a meu ver, são as mais impactantes da sua carreira, observamos um Otávio muito mais maduro na sua leitura de jogo e que influência a equipa portista e a seleção das quinas e as estatísticas individuais comprovam isso mesmo.

    Um jogador super versátil na forma como se exibe em campo. Defende e ataca com muito critério e a aposta de Sérgio Conceição, durante a última edição do campeonato português, na sua mudança para a posição “8” em vários momentos, demonstra isso mesmo. Apesar desta “alteração” em alguns jogos, Otávio conseguiu ser mais preponderante para o FC Porto. Sendo que nesta temporada fez 44 jogos, para todas as competições, sete golos e 13 assistências, números que chamam à atenção, além dos dados percentuais acima apresentados, neste caso, referentes à Liga Portuguesa.

    Dificilmente encontramos um atleta nas restantes equipas da primeira divisão do futebol nacional que seja tão completo como o internacional português. Desde a sua interpretação tática à capacidade técnica, Otávio é daqueles jogadores que todos os treinadores gostariam de ter no seu plantel e por isso é que, ano após ano, os interessados em contar com os seus serviços são muitos, principalmente no futebol italiano, país onde a exigência que é pedida a um médio é superior a qualquer outra posição.

    Além das suas características individuais, o médio que é um dos capitães do FC Porto, tem sido um autêntico “papa” títulos com as cores dos dragões. Nesta época, venceu três dos quatro títulos nacionais como já tinha evidenciado durante o artigo e ao longo destes últimos sete anos, desde que chegou aos azuis e brancos, venceu nove troféus, o que é notável.

    Mais uma grande temporada, à semelhança das restantes, com o símbolo dos dragões ao peito que, na minha opinião, é o melhor jogador da “era” de Sérgio Conceição.

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    Miguel Costa
    Miguel Costa
    Licenciado em Jornalismo e Comunicação, o Miguel é um apaixonado por desporto, algo que sempre esteve ligado à sua vida. Natural de Santiago do Cacém, o jornalismo desportivo é o seu grande objetivo. Tem sempre uma opinião na “ponta da língua”, nunca esquecendo a verdade desportiva. Escreve com acordo ortográfico.