Na seleção mexicana Miguel Layún soma, até ao momento 180 minutos de jogo, correspondentes ao tempo que esteve em campo frente a Portugal e à Rússia (já que, frente à Nova Zelândia, o selecionador Juan Osorio claramente optou por dar minutos a algumas das “segundas linhas” da equipa). Ofensivamente Layún mostrou as qualidades que lhe são conhecidas, isto é, um constante apoio ao ataque pelo flanco e boa técnica de remate e cruzamento. A tomada de decisão nem sempre é a melhor e, defensivamente, as lacunas são também evidentes; porém, nada disto apaga a evidência de que o lateral do FC Porto se encontra a ter um bom desempenho na competição. Por outro lado, Héctor Herrera é o futebolista com mais minutos somados na seleção mexicana. Até ao momento foram 225 minutos de tudo aquilo que dele já é conhecido: muita entrega ao jogo, muita luta, mas com uma qualidade técnica e de tomada de decisão que nem sempre acompanham o seu espírito de sacrifício. O médio do FC Porto teve o “azar” de estar ligado ao segundo golo de Portugal frente à seleção mexicana, mas nem por isso deixa de estar a atuar a um nível regular na Taça das Confederações. Finalmente, Diego Reyes tem-se exibido a um bom nível e parece até tratar-se de uma aposta interessante como opção alternativa do FC Porto para o centro da defesa. Reyes tem mostrado bom sentido posicional e boa capacidade de antecipação, embora fisicamente tenha alguma dificuldade em ganhar duelos “no choque”. A sua grande lacuna parece ser algo essencial num defesa central moderno: o jogo de pés, nomeadamente a capacidade de sair a jogar com bola. Fica sempre a ideia que, se pressionado, Diego Reyes pode errar e comprometer a equipa a qualquer momento.