Também no aspeto defensivo, os números dos dragões são bem elucidativos da coesão da equipa. Por jogo, o FC Porto permite, em média, 2,2 remates enquadrados aos adversários. Sporting (2,5) e Benfica (3,1) surgem a alguma distância. Os sete golos sofridos em 17 jogos no campeonato atestam bem a qualidade da equipa nesta fase do jogo.
Nuno tem razão quando diz que o Dragão é a fortaleza do FC Porto. Lá, os azuis e brancos registam oito vitórias em nove jogos. O empate diante do Benfica acaba por impedir o registo 100% vitorioso. O problema surge quando o FC Porto se apresenta na condição de visitante: três vitórias (quatro empates e uma derrota) em oito jogos é muito pouco para quem quer e precisa de ser campeão.
Neste momento, a apreensão é grande entre os portistas. Não que a confiança não exista, sobretudo pela inegável qualidade de jogo que a equipa apresenta, mas ganhar consistentemente, em casa e fora, tornaria as coisas mais fáceis. Para já, há que continuar a “morder os calcanhares ao líder”, sem falhar.
Têm a palavra NES e os seus pupilos!
Foto de Capa: FC Porto