CF “Os Belenenses” 0-0 CD Tondela: Ineficácia azul dita nulo no Restelo

    Conferência BnR:

    BnR: Falou inicialmente de alguma ansiedade dos seus jogadores e de desde cedo o Tondela estar carregado por muitos amarelos. Sente que esses muitos amarelos se deveram a alguma falta de controlo emocional ou por outro lado que Bruno Paixão terá sido demasiado rigoroso em determinados lances, nomeadamente a nível disciplinar?

     

    Pepa: Não houve descontrolo emocional nos jogadores do Tondela. Agora se disser que houve ali alguns protestos junto ao banco na segunda parte, agora, nós não fizemos nada, ninguém se descontrolou emocionalmente para termos 5 amarelos daquela forma durante a primeira parte. Agora, é como eu digo, eu acho que sinceramente ficamos condicionados, a equipa ficou condicionada, menos agressiva, e tivemos que ter mais cuidado com os jogadores que tinham amarelo, tanto que um acabou por ser expulso também num lance um bocado, enfim. Mas isto é futebol, tem de se decidir na hora, não é fácil para ninguém.

     

     

    BnR: Falou já que faltou uma pontinha de sorte, ou de eficácia, para a equipa conseguir traduzir as oportunidades que queria em golos. Acha que no campo de treino, e do que trabalha durante a semana com a equipa, a equipa tem dificuldades, no momento da finalização, em trazer essas ideias para o jogo, ou como disse, é só mesmo essa questão da eficácia que está a faltar?

     

    Quim Machado: Onde eu estive a treinar, as minhas equipas fizeram sempre muitos golos, onde eu treino fazemos normalmente muitos golos. Este ano não temos conseguido e mesmo no treino nos exercícios que fazemos, temos também dificuldade. Naturalmente que no jogo isso se reflecte, o jogo é a imagem do treino, nós temos de trabalhar, sabemos que aí é o nosso ponto menos bom digamos, porque os números assim dizem. Quem tem 13 golos é difícil conseguir ganhar mais jogos, são precisos golos para se ganhar e sabemos isso. A eficácia também tem a ver com uma pontinha de sorte, e aquela pontinha de sorte não tem estado connosco, mas sabemos que quando se trabalha a finalização, depois no jogo é preciso criar situações para que possamos chegar ao golo, e quem analisa e vê os nossos jogos vê que temos muitas situações de golo portanto, fazemos o mais difícil que é chegar à baliza contrária, até na pequena área, e não conseguimos fazer. Alguma falta de sorte também, mas é com trabalho que temos de chegar lá.

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    Frederico De Távora Pedro
    Frederico De Távora Pedrohttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Direito, é a ver e a analisar futebol que se sente como um peixe na água. O Benfica corre-lhe nas veias, e apaixonou-se por futebol no dia em que ainda criança entrou pela primeira vez na Velhinha Luz. O futebol europeu é o que mais o atrai, sendo em Inglaterra que semana a semana segue o seu campeonato de eleição: a Premier League.                                                                                                                                                 O Frederico não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.