Minuto cinquenta e cinco: golo na Amoreira (pensou-se…). Num livro à entrada da área, a bola acerta no poste esquerdo da baliza de Moreira e, na recarga, Wellington Carvalho introduz a bola na baliza. Contudo, e já após os festejos da turma algarvia, Bruno Paixão consulta o vídeo-árbitro e anula o golo.
Posto isto, Ivo Vieira apercebeu-se do forte ímpeto inicial do Portimonense e efetuou uma dupla substituição na sua equipa: colocou Eduardo no lugar de André Claro e substituiu Jorman pelo Allano. O técnicou tentou assim (e conseguiu) estancar o bom momento dos algarvios.
À semelhança da primeira, desta vez por ação de Ivo Vieira, o jogo arrefeceu, Bola cá, bola lá, até que ao setente minutos após um canto bem batido no lado esquerdo, Ricardo Fernandes evita o golo com uma excelente defesa a responder a um perigoso cabeceamento na pequena área.
Entretanto, o Estoril carregava. Do minuto sessenta ao minuto oitenta, só deu Estoril (e Kléber). A formação cascalense encontrava no seu ponta de lança Kléber a sua maior arma. Num jogo marcado por inúmeros cruzamentos, o avançado brasileiro era o alvo dos mesmos. Cheirava-se a golo na Amoreira… e do Estoril.
Grande segunda parte dos “canarinhos”. Bola parada, bola corrida, jogadas diretas, combinadas, combinações, triangulações,… o Estoril tinha soluções para tudo e já merecia, no mínimo, um golo. Não deixava o Portimonense respirar e a equipa algarvia “nem tocava na chicha”.
Os adeptos galvanizavam-se em uníssono com a equipa. Os jogadores corriam e os adeptos apoiavam. Só falta mesmo o ingrediente final, o golo.
Ao minuto oitenta e cinco, o Estoril contava com quinze remates sendo que quase todos levaram selo de golo. Fosse a ineficácia ou a exibição fantástica de Ricardo Fernandes, os azuis e amarelos encontravam sempre um obstáculo às suas investidas.
Termina o jogo no António Coimbra da Mota. Tal como na jornada anterior, o Estoril mereceu os três pontos. Começa a ser, de facto, um injusto lanterna vermelha. Se justiça fosse feita, os “canarinhos ficaram com os três pontos. Hoje, a equipa da linha não se pode queixar de si mesma. Ivo Vieira está de parabéns e deve dar os mesmos aos seus jogadores. Excelente exibição estorilista contrapondo com um desapontante jogo da equipa de Portimão.