João Teixeira (GD Chaves)
Completa o trio de médios de equipas recém-promovidas. Todas têm conseguido ser competitivas e acrescentado pontos de interesse à elite do futebol português. O Chaves fez regressar Trás-os-Montes ao mapa do melhor futebol português. Além das difíceis deslocações a Chaves – nesta altura do ano ainda mais complicadas – os flavienses têm outras atrações.
O jogo exterior é a principal atração dos transmontanos. Bruno Langa à esquerda, mas principalmente João Correia à direita são autênticos poços de profundidade e desequilíbrio por fora. Batxi e Kevin Pina, destaques do início da temporada, saíram para o Krasnodar. As outras atrações do clube estão no meio-campo. Guima, Benny, João Mendes e João Teixeira oferecem dinâmicas interessantes aos flavienses com bola.
O último é o mais completo e com mais recursos. É, no contexto português, diferenciado pelo tratamento que dá ao esférico que apenas chora quando troca de dono. Tem argumentos no drible, mas principalmente no passe. Conduz a bola com mestria, juntando a equipa e fazendo a ligação entre o setor intermédio e os homens mais avançados. O remate fora da área é também uma qualidade de João Teixeira.
Tal como os colegas de posição mencionados anteriormente não é um jogador de estatísticas. A sua influência está muito para além dos números, numa dimensão que só pode ser reconhecida vendo os jogos das respetivas equipas. Influenciam de forma determinante a manobra ofensiva da equipa e, se há um caudal de golos e de assistências por parte dos colegas, a jogada provavelmente só foi possível graças ao toque mágico dos médios numa fase anterior.