A equipa do Vitória de Setúbal recebeu hoje a equipa do Benfica, em jogo a contar para a 12ª jornada da Primeira Liga. O oitavo classificado e o quarto classificado do Campeonato entraram para este jogo com o objetivo de consumar a terceira vitória consecutiva.
Para esta partida, Rui Vitória optou por lançar o mesmo onze da última jornada da Primeira Liga (receção ao Feirense). No lado sadino, Lito Vidigal fez uma mexida no onze em relação ao último jogo para a Primeira Liga (deslocação à Madeira para defrontar o Marítimo), fazendo entrar Jhonder para o lugar de Rúben Micael.
No primeiro quarto de hora, as duas equipas apresentaram-se bem organizadas defensivamente. O Vitória não facilitou e na cobrança de um livre ficou a pedir penalti por mão do defesa encarnado Jardel, com Carlos Xistra a não concordar. Ainda nos primeiros quinze minutos o árbitro da partida assinala um livre perigoso à entrada da área a favorecer o Benfica, depois do guardião sadino tocar a bola com as mãos fora da área.
Decorria o minuto dezassete quando os encarnados, numa jogada pelo corredor esquerdo chegam à vantagem, com o brasileiro Jonas a responder da melhor forma ao cruzamento do menino Gedson. O goleador brasileiro continua de pé quente.
Os sadinos reagiram bem ao golo das águias, e criaram algum perigo para a baliza de Odysseas, por intermédio de Berto, Eber Bessa e Jhonder, com o último a ser uma dor de cabeça para a defesa encarnada, um dos melhores vitorianos em campo. A equipa às ordens de Rui Vitória geriu o resultado e podia mesmo ter dilatado a vantagem, primeiramente através de Grimaldo, seguido de um remate de Zivkovic ao poste esquerdo da baliza de Cristiano.
As equipas entraram para a segunda parte mais destemidas e objetivas no ataque e a querer visar a baliza adversária, onde Rafa teve nos pés várias ocasiões para dilatar a vantagem, sobretudo num “chapéu” na cara de Cristiano com a bola a passar por cima do travessão da baliza sadina; exigia-se mais a Rafa neste lance.
No lado vitoriano, o suspeito do “crime” foi o mesmo do primeiro tempo – Jhonder continuou a fazer “gato sapato” da defesa encarnada, que o diga o capitão Jardel.
O Benfica ia tentando sentenciar a partida, no entanto Rafa não conseguiu faturar em mais um lance privilegiado, dentro da área rematou para defesa de Cristiano – hoje não foi garantidamente o dia do português.
A entrar para os últimos dez minutos da partida, Zivkovic descaído para a esquerda a rematar para defesa segura do guardião sadino. Na resposta, os sadinos continuavam a acrediar no empate e causaram calafrios aos encarnados, sobretudo por intermédio de Jhonder, a responder a um cruzamento da direita do ataque com um cabeceamento à baliza de Odysseas, com o grego a fazer uma defesa excecional e a afastar a bola – daquelas defesas que se festejam como golos marcados.
Os encarnados conseguiram alcançar a terceira vitória consecutiva depois da humilhação em Munique. Levam para Lisboa três pontos muito importantes para a equipa de Rui Vitória que parece voltar a ganhar o apoio da massa associativa.
Onzes Iniciais:
Vitória FC: Cristiano; N. Pinto (Zequinha 77’), V. Fernandes, Dankler e Mano; Eber Bessa, Mikel, Semedo (André Pedrosa 66’) e Berto (Rúben Micael 45’); Jhonder e Mendy
SL Benfica: Odysseas; André Almeida, Rúben Dias, Jardel e Grimaldo; Fejsa, Gedson Fernandes e Pizzi (Gabriel 73’); Rafa, Zivkovic (Alfa Semedo 90+2’) e Jonas (Seferovic 80’)