CD Aves 3-0 Boavista FC: Luz vermelha ao fundo do túnel

    CONFERÊNCIA BnR

    CD Aves

    BnR: O que sente que faltou aos treinadores que o precederam para garantir que este plantel, que tem qualidade, garantisse exibições como esta?

    José Mota: Não estava cá para perceber o que faltava e não falo do que se passou, falo do presente, do que pretendo para o futuro. E o que pretendo para o futuro é que mantenham este trabalho, esta atitude, esta dignididade e que façam uma retroespectiva também do que se passou, mas que percebam que temos muito para ganhar esta época. E se os jogadores perceberem isso, vamos ter este tipo de resultados. Sei que têm valor, porque este tipo de resultados não aparece por acaso, a exibição foi boa e vencemos com todo o mérito um adversário difícil. Agora, eles têm que perceber que isto é para manter e penso que estamos perante jogadores responsáveis, que vão fazer tudo para resultados como este continuem a aparecer. Há cinco meses que não vencíamos em casa, não é correcto de forma alguma, e eles também têm a sua grande responsabilidade disso.

     

    Boavista FC

    BnR: A entrada de Kuca e Rochinha trouxe melhorias às transições ofensivas do Boavista FC. Até que ponto a sua integração no onze inicial poderia ter mudado o final deste jogo?

    Jorge Simão: É um momento que eu acho que é o momento chave. A nossa primeira parte na verdade foi irreconhecível em relação aquilo que temos vindo a fazer, o CD Aves podia ter feito logo o golo ao começar, mas sofremos aos sete e depois comecei a aperceber-me que o CD Aves estava mais perto do segundo do que nós do empate. Pode parecer absurdo fazer uma substituição aos 43 minutos, mas o que eu senti foi que tinha que mudar e, no momento em que os jogadores vão entrar, sofremos o segundo. Acho que se essas substituições são antecipadas um lance, provavelmente tínhamos ido para intervalo com a desvantagem mínima, o que era muito bom para nós, e aconteceu o 2-0. Na segunda parte melhoramos, mas não ao ponto de sermos suficientemente agressivos, principalmente na criação de situações de pressão na chegada ao último terço, para podermos chegar ao golo. E o CD Aves acaba depois por fazer o terceiro, mas melhoramos um pouco aquela imagem que ficou da primeira parte. Os dois jogadores que entraram, e ficou claro para todos, ajudaram e melhoramos o nosso processo, a fluidez do nosso jogo e a maior possibilidade de chegar ao golo. Para nós foi um dia mau, para o CD Aves foi um dia muito bom, exibiu-se num bom plano, criou-nos muitas dificuldades com bolas longas, muita luta pelas disputas de bola, onde eles foram melhores, e acaba por justificar a vitória.

    Foto de Capa: Bola na Rede

    Artigo revisto por: Jorge Neves

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