Rio Ave FC 0-1 Vitória SC: Héldon tira três pontos da cartola

    Cabeçalho Futebol NacionalO Vitória SC foi a Vila do Conde derrotar o Rio Ave por 1-0. Héldon foi o autor do golo que ditou a vitória do conjunto de Pedro Martins, numa grande jogada individual.

    A equipa do Rio Ave recebeu o Vitória no último jogo da 12ª jornada da Primeira Liga. A equipa da casa procurava aproveitar o empate do Marítimo diante do Estoril para se aproximar do quinto lugar, ao passo que os vimaranenses procuravam igualar o visitado na sexta posição.

    A formação de Vila do Conde não apresentou surpresas no onze inicial, sendo Karamanos a única novidade em relação ao onze que defrontou o Braga, entrando para o lugar do castigado Guedes. Do lado da equipa de Guimarães, Pedro Martins promoveu várias alterações, destacando-se a saída de última hora de Pedro Henrique, trocado por Francisco Ramos poucos minutos antes do início da partida.

    O jogo começou equilibrado, com um duelo bem disputado a meio campo. Com os extremos a fechar o espaço interior, funcionando como médios no momento defensivo, e Hurtado junto a Tallo na pressão, o Vitória conseguia dificultar a posse de bola do Rio Ave. A equipa de Miguel Cardoso, por sua vez, procurava aproveitar o muito espaço entrelinhas deixado entre os extremos vitorianos e o trinco, Celis, sobretudo através das incursões de João Novais e Óscar Barreto.

    Após 25 minutos demasiado disputados a meio campo, a primeira grande oportunidade de golo apareceu apenas aos 27 minutos, com Hurtado a conseguir aparecer solto na área adversária e a rematar ao lado quando estava em boa posição.

    O Rio Ave respondeu pouco depois, numa transição rápida. Bruno Teles entregou a bola a Rúben Ribeiro, depois de um bom desarme, o camisola 10 arrancou pela esquerda e rematou já dentro de área para boa defesa de Douglas, com Barreto a atirar à trave na recarga.

    A equipa da casa voltou a ameaçar logo a seguir, em mais uma boa jogada de Barreto. O colombiano ganhou a linha de fundo e assistiu Karamanos, com o ponta de lança a não conseguir faturar quando se encontrava em boa posição.

    Ao minuto 38 o Vitória chegou à vantagem numa grande jogada de Héldon. Após uma boa transição rápida, o cabo-verdiano apareceu no interior da área e passou entre Lionn e Marcelo, num grande gesto técnico, batendo depois Cássio com um bom remate rasteiro.

    Fonte: Vitória SC
    Fonte: Vitória SC

    O intervalo chegou assim num jogo taticamente muito interessante, com o Vitória em vantagem graças a um golo onde ficou patente a qualidade individual do seu extremo.

    O Rio Ave entrou para a segunda parte decidido a inverter o resultado, instalando-se no meio campo vitoriano. Em vantagem, os vitorianos baixaram no terreno e alteraram a sua organização defensiva, passando a defender com duas linhas de quatro muito próximas, com os extremos a fecharem os corredores.

    Após dez minutos sem destaques, a primeira grande oportunidade pertenceu ao Rio Ave, com Rúben Ribeiro a soltar-se da marcação de Vigário e a assistir Tarantini na pequena área, com o cabeceamento do capitão dos vilacondenses a sair à figura de Douglas.

    Insatisfeito com o resultado, Miguel Cardoso promoveu dupla alteração ao minuto 63, trocando Karamanos por Yazalde e Francisco Geraldes por Pelé, com o médio emprestado pelo Sporting a tentar pegar no jogo.

    O jogo entrou em novo período sem grandes destaques, com o Rio Ave instalado no meio campo do Vitória, mas sem conseguir criar perigo. Aos 72 minutos a equipa de Guimarães, à procura de explorar as transições, ficou perto do golo, com Raphinha a aparecer nas costas da defesa e a rematar para uma boa intervenção de Cássio.

    Até ao final o jogo manteve a mesma toada, com o Rio Ave a controlar, mas com dificuldades em criar perigo, chegando o apito final sem destaque para mais lances de perigo.

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    Pedro Paupério
    Pedro Paupériohttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é estudante de Ciências da Comunicação. Sendo um amante de desporto, é no futebol que encontra a sua maior paixão. A análise do que se passa em campo é a sua prioridade e não consegue ver um jogo sem tentar perceber tudo o que vai na cabeça dos treinadores. Idealiza uma cultura futebolística onde a tática e a técnica são muito mais discutidas do que a arbitragem.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.