O Chaves deslocou-se este domingo ao Bonfim para defrontar o Vitória. Ambas as equipas, de orgulho ferido e num horário muito criticado por todos, entraram em campo na tentativa de conquistar os pontos que têm vindo a fugir desde a primeira jornada.
No entanto, na primeira metade do jogo o ritmo foi baixo e as oportunidades foram poucas para ambos os lados. O calor excessivo obrigou o juíz da partida a fazer paragens técnicas para que os jogadores pudessem descansar e hidratar-se, situação que não ajudou a que se proporcionasse um bom jogo de futebol.
Perto dos 40 minutos, o homem do Chaves agarrou a bola na área, mas, devido à falta de ângulo, o árbitro Manuel Mota recorreu ao vídeo-árbitro e acabou por assinalar uma falta cometida por Gonçalo Paciência antes da suposta grande penalidade. Sem ninguém perceber bem aquilo que aconteceu, a partida seguiu, fervorosa.
Com o sentimento de injustiça presente, o Vitória entrou na segunda parte a fazer maior pressão e a ser mais assertivo, tendo chegado ao golo aos 59’ por parte de João Amaral que, junto de Gonçalo Paciência, tem vindo a ser um dos jogadores mais importantes da equipa.
A segunda parte, claramente superior à primeira, acabou por perder ritmo, em parte por culpa da temperatura extremamente elevada e às consequentes paragens. Ainda assim, tão à imagem daquilo que a equipa representa, o Chaves não desistiu e conseguiu empatar o jogo à passagem do minuto 80.
Apesar de o Vitória ter estado por cima da partida em quase todos os momentos, as falhas na finalização foram, mais uma vez, o grande problema que levou a que fosse apanhado num dos poucos ataques do Chaves.
Num jogo difícil, as equipas saíram de campo com um ponto cada e, apesar de o empate não ter sido o resultado mais justo, os homens de José Couceiro só se podem queixar deles próprios.