Regresso feliz | Académico Viseu FC 1-2 AVS SAD

    O AVS mantém-se de pedra e cal na liderança. A equipa da Vila das Aves foi a Viseu vencer por 2-1, mas o treinador Jorge Costa viu a sua formação passar dificuldades, no regresso ao Estádio do Fontelo, onde treinou na temporada passada.

    A primeira parte do jogo foi tudo aquilo que prejudica o espetáculo: lenta, previsível, sem desequilíbrios e aparentemente sem ideias para desbloquear o jogo perante um sol abrasador. A bola circulou essencialmente pelo meio-campo.

    A equipa da casa conseguiu ainda assim o único lance digno de registo a obrigar o guarda-redes adversário a aplicar-se para defender um remate de longe de Quizera.

    No segundo tempo, houve animação e golos, com o Académico a voltar a ter as melhores oportunidades. Welch, aos 47´, atirou de fora de área, num remate bem colocado. A desvantagem obrigou o AVS a tomar a batuta do jogo e utilizou também as bolas paradas, tal como a formação da casa.

    Perante a distância entre o setor defensivo e intermediário e sem espaço na grande área, os visitantes aproveitaram para marcar novamente numa bola vinda de fora da grande área por Jonatan Lucca, aos 59´. O Nené fez a assistência, mostrando a qualidade também para segurar o esférico e encontrar espaços para os colegas.

    Com o empate novamente no encontro, os viseenses voltavam a ter pegar no jogo com Messenguem a atirar à barra, outra vez de longe. Contudo, a entrada de Sangaré deu maior mobilidade ao ataque forasteiro e obrigou a defesa a trabalhos redobrados. Desse modo, Vasco Lopes encontrou ainda mais espaço entre a defesa e o meio-campo da formação caseira e atirou uma bomba para o melhor golo do final da manhã. Não há duas sem três.

    O Académico Viseu perde uma boa oportunidade de se aproximar do topo e provar que está na luta pela subida, enquanto o AVS aproveitou os deslizes de Marítimo e de Santa Clara para reforçar a liderança.

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    BnR: Qual foi a principal dificuldade para o AVS controlar o jogo. Foi a capacidade de dominar o meio-campo?

    Jorge Costa: A grande dificuldade, nesta partida, foi o adversário que nos estudou bem, que quase que, de homem a homem, encaixou no nosso triângulo do meio-campo. Não é segredo. Nós temos de arranjar solução para contrariar. Cada vez mais vai ser isto. Mas a grande dificuldade acabou por se chamar Académico de Viseu

    BnR: Para a equipa conseguir segurar a vantagem faltou coesão entre o setor defensivo e intermediário para fechar o espaço para o ataque adversário?

    Vítor Martins: Não, honestamente. No lance em que sofremos o golo [jogada do 1-1], a equipa está equilibrada. Temos superioridade numérica na linha defensiva. Salvo erro, temos central, lateral do lado contrário mais um central. Foi uma jogada de 1×1. Depois, o Jovani [Welch] vai à linha tentar ganhar a bola. Estávamos realmente num bom momento, a sentir que todos os duelos acabariam para ir para nós e realmente acontece o golo. Foi uma situação momentânea de 2×1 com o Bandarra.

    No segundo, também foi muito nesse sentido. Depois, a partir do momento, houve falta de ligação. A partir de quando fomos à procura, foi um jogo mais direto. Houve falta de ligação entre os outros setores porque tentámos chegar muito rápido, tentámos continuar a atrair para abrir o bloco da equipa do AVS, mas não fomos conseguindo. Fomos tentando ter bolas, também tínhamos três avançados, depois dois avançados fixos para tentar. Foi assim que se deu. Também perdemos o Yuri por lesão e o Clóvis também. É algo que cria suficiente mossa. Quem entrou, entrou bem para acrescentar, mas infelizmente não fomos conseguindo e queríamos mesmo muito.

    O maior sentimento e o desgaste que levo daqui mais do que o resultado é que a equipa esforçou-se, tentou, dedicou-se muito desde o início da semana. Foi uma semana em que nós queríamos muito e fizemos para conseguir a vitória. Infelizmente não conseguimos

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    Pedro Filipe Silva
    Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
    Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.