CD Nacional 1-1 SC Covilhã: O que se escapou por entre os dedos

    Cabeçalho Futebol NacionalNum encontro a contar para a 24.ª jornada da Segunda Liga, CD Nacional e SC Covilhã defrontavam-se num duelo entre equipas que vinham de séries positivas, embora nenhuma tivesse vencido na ronda pretérita.

    O Nacional, que interrompera na jornada anterior um ciclo de oito jogos sem perder entrou com vontade de marcar o ritmo, conseguindo três boas oportunidades nos cinco minutos iniciais.

    Já os Leões da Serra, que entraram mais comedidos, reagiram depois do susto, subindo algumas vezes à área nacionalista, pese embora sem grande sucesso na criação de oportunidades de golo.

    Depois de uma boa entrada, contudo, os minutos que se seguiram trouxeram um futebol mais amorfo e preso ao meio-campo. Ambas as formações denotavam mais dificuldades em furar as defensivas contrárias e as ocasiões produzidas advinham quase sempre de erros defensivos.

    Fonte: Bola na Rede
    Camacho foi quem inaugurou o marcador na Choupana, assinando uma grande jogada individual
    Fonte: Bola na Rede

    Foi já numa altura em que se adivinhava o nulo para a segunda metade, que João Camacho deu uma ‘sapatada’ no marasmo para o qual caminhava a partida. Mesmo a terminar a primeira parte, o extremo madeirense protagonizou uma excelente jogada individual pela esquerda, deixando para trás dois adversários antes de chutar da entrada da área serrana.

    Com o marcador inaugurado, o regresso das cabines trouxe um Sporting da Covilhã a procurar ser mais assertivo e o encontro tornou-se então mais interessante. Nem por isso, contudo, se viram melhores oportunidades para colorir o marcador, e até aos dez minutos finais a toada manteve-se.

    Com o Nacional a controlar o jogo e o Sporting da Covilhã em busca de melhor sorte, só ao minuto 88 se efetivou o empate, que surgiu como um balde de água fria para a equipa caseira.

    O golo conferiu um sabor de alguma injustiça para o Nacional, sobretudo depois de ter ficado momentaneamente reduzido a dez unidades, pela assistência a Vítor Gonçalves, cuja entrada foi atrasada pelo árbitro, numa das jogadas que antecederam o tento serrano. Até ao final, o Nacional ainda procurou regressar à vantagem, mas o empate imperou pelos cinco minutos adicionais.

     

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    Marco António Milho
    Marco António Milhohttp://www.bolanarede.pt
    Nascido no Funchal, licenciou-se em Ciências da Comunicação, antes de passar pela redação do Diário de Notícias da Madeira. Dividido entre a rádio e a escrita, é amante incorrigível do jornalismo, do cinema, da história e do desporto em geral, onde o futebol e o basquetebol ocupam o lugar de destaque.                                                                                                                                                 O Marco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.