CD Nacional 2-1 CD Cova da Piedade: Reviravolta nos instantes finais

    Cabeçalho Futebol NacionalDepois de um interregno de duas semanas, o futebol da Segunda Liga estava de regresso, com o CD Nacional a receber o CD Cova da Piedade, em partida a contar para a décima jornada.

    Na competição, o Cova da Piedade vinha de um triunfo ante o Leixões SC, enquanto o Nacional perdera os últimos três jogos, o último dos quais, uma pesada derrota em casa com o Real SC.

    Antes do encontro e em solidariedade para com os bombeiros e as vítimas dos incêndios que assolaram o país, os jogadores pisaram o relvado acompanhados de alguns elementos dos bombeiros, antes de se cumprir um minuto de silêncio.

    Quanto ao jogo em si, começou até aguerrido, com as duas equipas a lutar de forma equilibrada, embora cedo se começasse a vislumbrar o nítido desacerto alvinegro.

    A equipa da casa revelava muitas dificuldades para se afirmar no jogo e cometia demasiados erros, o que cedo resultou na inquietação de alguns adeptos. A pressão era palpável e evidente em vários dos jogadores do Nacional, que falhavam em lances simples.

    Demorou, mas o Nacional conseguiu uma reviravolta quase caída do céu  Fonte: Bola na Rede
    Demorou, mas o Nacional conseguiu uma reviravolta quase caída do céu
    Fonte: Bola na Rede

    Ainda mais complicada ficou a tarefa dos insulares quando aos 25 minutos Daniel Almeida inaugurou o marcador, colocando em vantagem os visitantes.

    Incapaz de construir jogo, o Nacional insistia nos passes laterais, o que exasperava cada vez mais os adeptos. Embora o Cova da Piedade se apresentasse a um bom nível, defendendo de forma eficaz e controlando o jogo a seu bel-prazer, exigia-se mais, muito mais, deste Nacional, que se revelava inofensivo.

    Foi já bem no final, contudo, que surgiu a esperança, quando aos 83 minutos, no seguimento de um pontapé de canto batido por Witi, Elizio introduziu a bola na baliza de Pedro Alves, restabelecendo o empate. A resposta do Nacional não terminou por aí e três minutos depois foi Bryan Rochez a consumar a reviravolta, respondendo da melhor maneira a um cruzamento de João Camacho.

    Final de encontro mexido e impróprio para cardíacos, no qual o Nacional teve a felicidade de conseguir um golo que catapultou a equipa para uma reviravolta que parecia quase impossível durante largos momentos do jogo.

     

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    Marco António Milho
    Marco António Milhohttp://www.bolanarede.pt
    Nascido no Funchal, licenciou-se em Ciências da Comunicação, antes de passar pela redação do Diário de Notícias da Madeira. Dividido entre a rádio e a escrita, é amante incorrigível do jornalismo, do cinema, da história e do desporto em geral, onde o futebol e o basquetebol ocupam o lugar de destaque.                                                                                                                                                 O Marco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.