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Um final frio para os transmontanos| Académico Viseu 1-0 GD Chaves

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O Académico de Viseu regressou às vitórias e logo diante de um adversário de peso. Num Estádio do Fontelo molhado e com o relvado pesado, a equipa viseense derrotou o GD Chaves por 1-0, quebrando a invencibilidade dos transmontanos na Liga Portugal 2 e dando um sinal claro de que ainda tem ambições na luta pela subida à Primeira Liga.

Foi um jogo de luta e paciência, em que o Académico soube sofrer quando teve de sofrer e acreditar até ao último instante. O golo surgiu já nos descontos, aos 90+2 minutos, por intermédio de André Clóvis, após excelente assistência de Gohi, que entrou no jogo para agitar a frente de ataque e acabou por ser decisivo.

Durante boa parte do encontro, o equilíbrio foi a nota dominante. O Chaves teve mais posse de bola, tentou controlar o ritmo, mas revelou pouca objetividade no último terço. O Académico, por sua vez, mostrou uma postura taticamente disciplinada. Os viseenses fecharam bem os espaços e esperaram o momento certo para ferir o adversário. Na segunda parte, a equipa da casa foi crescendo em confiança, empurrada pelo público e pela perceção de que o empate começava a saber a pouco. A entrada de Gohi deu nova vida ao ataque viseense, e foi precisamente ele quem criou a jogada que resultou no golo da vitória — uma recompensa justa para quem acreditou até ao final.

Este triunfo tem um peso especial. Para o Académico, não é apenas uma vitória, é um grito de afirmação. A equipa vinha de resultados irregulares e precisava de uma exibição que devolvesse confiança ao grupo. Vencer um adversário direto e um dos favoritos à subida dá moral e pode marcar o ponto de viragem na temporada. Já para o Chaves, a derrota serve de aviso: por mais talento que o plantel tenha, a Liga 2 é imprevisível e exige concentração total até ao último minuto.

No final, ficou a sensação de justiça. O Académico foi mais eficaz e mais determinado, interpretando melhor o contexto de um jogo de desgaste e de poucos espaços. A equipa soube transformar a pressão em motivação e provou que, no Fontelo, é sempre um adversário difícil de bater. O público vibrou com o triunfo e saiu com a sensação de que algo mudou — talvez este tenha sido o jogo em que o Académico reencontrou a sua alma competitiva.

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

GD Chaves

BnR: A equipa somou a primeira derrota na Segunda Liga e a segunda consecutiva [eliminação da Taça de Portugal frente ao Benfica]. A transição de contexto entre os dois jogos influenciou o desfecho contra o Académico Viseu? Como pensa impedir a quebra na confiança dos jogadores por estes dois desaires seguidos?  

Filipe Martins: Acho que ninguém pode apontar falta de atitude à equipa. Acho que a equipa não conseguiu sair e ter a posse de bola que teve na primeira parte. São 2 derrotas seguidas. Sim, uma que eu acho que seja mais do que natural para a diferença de contextos. 

Esta é uma derrota que temos que absorver agora. Não estou aqui para arranjar desculpas.  

Foi uma boa primeira parte da nossa parte, onde faltou um golo, uma segunda parte onde não conseguimos manter o nível e houve também uma reação por parte do académico de Viseu. Se não ganhassem aqui, provavelmente as coisas também podiam ficar um bocadinho mais difíceis para eles, mas isso são coisas que a mim não me diz respeito a mim.  

Neste momento, é analisar aquilo que foi a esta derrota. A estabilidade vai ser muito importante para quem vai conseguir atingir os objetivos.  

BnR: A equipa conseguiu ter maior número de ocasiões de golo e maior controlo de jogo na segunda parte. O que disse aos jogadores ao intervalo e o que tentou alterar na abordagem?  

Sérgio Fonseca: Não jogamos sozinho. Do outro lado temos uma equipa com muita qualidade, como foi referido aqui, nunca tinha perdido uma equipa muito bem orientada, com jogadores com enorme qualidade e que nos dificultou muitas coisas. A primeira parte acho que foi repartida. 

Foi difícil, na segunda parte, penso que nós tivemos um algum ascendente, aquilo que eu lhe que eu lhes disse ao intervalo foi para que eles continuem em busca daquilo que têm feito todos os dias. Não, não lhes pedi nada de diferente daquilo que tenho pedido e eles conseguiram dar uma resposta positiva. 

Pedro Filipe Silva
Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.

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