Académica OAF 2-0 SC Covilhã: Perda de controlo gera perda de pontos

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    Duas jornadas depois do último jogo em Coimbra, a Académica matou as saudades de casa da melhor forma possível. Para além da “habitual” vitória (oitava consecutiva no seu reduto), ganhou terreno na perseguição aos lugares de subida, diminuindo em 2 pontos a distância para o segundo lugar.

    O adversário não era o melhor para que o reencontro com Coimbra decorresse da melhor maneira (o Covilhã não perdia fora de portas há 4 meses e meio) mas a fortaleza da Briosa protegeu os estudantes.
    O Covilhã, ainda que condicionado por ausências de última hora, conseguiu controlar os primeiros momentos do jogo, fechando as vias de acesso com boa organização defensiva.
    Isto resultou num jogo bastante fechado, com a bola a circular longe da ambas as balizas. Porém, um lance de bola parada, primeiro, e uma imprudência, depois, viriam a condicionar a estratégia dos serranos.
    A bola parada esteve na origem do golo da Académica. Leandro surpreendeu a defesa do Covilhã, preferindo lançar Kaka a bater direto, e o brasileiro, já na área, procurou Rui Miguel e este ganhou um ressalto que o colocou, ainda que em esforço, na cara do golo. Não desperdiçou.
    A imprudência coube a Sambinha. Estreado a titular, o guineense, após sair a jogar e já amarelado, perde a bola e entra de forma agressiva sobre Correia. Levou o segundo amarelo e foi expulso. O Covilhã foi para os balneários com uma dupla contrariedade.
    No segundo tempo, Filipe Gouveia tirou o ponta-de-lança Erivelto e colocou Zarabi para o eixo da defesa, adiantando Chaby. Esta alteração trouxe frutos, com o Covilhã a apresentar-se mais solto no ataque. Mas Chaby, isolado, não conseguiu tirar finalizar da melhor maneira.
    O jogo, com o passar do tempo e algumas alterações (como a entrada de Nuno Piloto para o lugar de Ki), regressou à calmaria em que se encontrava antes e apesar de o Covilhã demonstrar convicção em inverter o  resultado, estava já algo limitado.
    A Académica conseguiu sossegar o jogo, esperar o risco do adversário e, quando houvesse oportunidade, tentar ampliar a vantagem. Conseguiu-o. O recém-entrado Tom Tavares, numa excelente combinação com Traquina, isolou-se e fuzilou Igor Rodrigues. 2-0 aos 80 minutos.
    Tudo resolvido. A Briosa cimentava, com mais três pontos, a fortaleza em que se está a tornar o seu estádio, mantendo alta perseguição aos lugares de subida.
    O Covilhã, condicionado (pelas expulsões e pela falta de controlo de Sambinha), fez o que pode, mas regressa à serra, quatro meses e meio depois, sem pontos.

    Pedro Machado

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