Académica OAF 1-1 FC Penafiel: E o Óscar vai para… a Mancha Negra

    Um mês depois da última vitória em casa, a Académica continua a seca de triunfos, empatando com um rival que já lhe continua a morder os calcanhares na luta pela subida.O grande protagonista, porém, esteve nas bancadas e foi a Mancha Negra. No fim-de-semana do seu 33º aniversário, e que coincide com a cerimónia dos Óscares, a claque da Académica, com o seu apoio, esteve incansável no apoio à Académica e mereceria o papel de atriz principal no filme deste Académica-Penafiel.

    Foram submetidas duas candidaturas para melhor argumento original. A do FC Penafiel era baseada num bloco compacto e a explorar, nas oportunidades que surgissem, saídas rápidas para a baliza da Académica. Já a da Briosa, estava assente na sede de vencer, no assumir do jogo e no regresso às vitórias que há muito fugiam do Cidade de Coimbra.

    O dos penafidelenses começou por parecer mais plausível, e, à passagem dos 14 minutos parecia encaminhado para vencer o galardão. Depois de aguentar a pressão incial do seu adversário, o Penafiel aproveitou a única oportunidade de que dispôs para inaugurar o marcador, por intermédio de Fábio Fortes, num cabeceamento em resposta ao cruzamento bem gizado por José Gomes.

    A Académica não ficou abalada, insistiu na sua ideia, achou que podia ter um final feliz, procurou a sorte e teve-a na forma de uma grande penalidade ganha por Femi Balogun e convertida por Chiquinho. Reposta a igualdade, a Académica manteve a crença no seu guião… à semelhança do seu adversário. Atacou, mas esbarrou na organização defensiva dos penafidelenses e o jogo foi empatado para o intervalo.

    A toada do encontro manteve-se na segunda parte. A Académica tentava, mas não conseguia livrar-se do final feliz que Armando Evangelista idealizou no seu guião e que teve na agressividade (positiva) dos seus jogadores e nas ações de Romeu Ribeiro e Rafa Sousa os principais ingredientes.

    É certo que ameaçou o golo, mas sempre através de lances de bola e nem as substituições de Ricardo Soares (embora não corresse muitos riscos, de resto, optando por fazer, apenas, trocas posicionais) conseguiram desfazer a organização penafidelense que levou a cabo o final feliz que parece ter idealizado – sair de Coimbra com pontos.

    Pedro Machado

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