Na jornada que marcava o início da segunda volta da Segunda Liga, o CF União recebia o SC Braga B, em jogo da 20.ª ronda, no Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava.
Desde a entrada de Ricardo Chéu, a equipa azul e amarela não tinha ainda perdido nenhum encontro para a competição, somando por vitórias os embates contra FC Famalicão (3-0) e CD Cova da Piedade (1-0), o que lhe valera a ascensão até ao 15.º lugar. A formação madeirense encontrava-se, ainda assim, numa fase difícil, com um plantel extremamente desfalcado por lesões e castigos, apresentando-se para este encontro com apenas 16 jogadores. Quanto aos forasteiros, a equipa B arsenalista já não vencia há seis jornadas e encontrava-se no 18.º posto da tabela classificativa.
Apesar das contrariedades, contudo, foi mesmo o União a adiantar-se no marcador. Logo aos seis minutos, Flávio Silva respondeu da melhor maneira a um cruzamento rasteiro de Sylla, a partir da direita. Com pouca oposição, o ponta de lança surgiu praticamente isolado na cara de Filipe e atirou para inaugurar o marcador.
Na resposta, foi Chastre a mostrar-se com duas defesas seguidas. Na recarga, Luther Singh ainda atirou por cima, mas bem perto das malhas unionistas.
Depois de um arranque promissor, a qualidade de jogo diminuiu bastante e o ritmo tornou-se menos emotivo. A espaços, as duas formações procuravam atacar, embora sem grande clarividência.
No regresso das cabines, a iniciativa pertencia cada vez mais aos arsenalistas, que corriam atrás do prejuízo da forma que podiam. Com vontade, mas pouco engenho, as iniciativas raramente tinham o melhor seguimento.
Na área contrária o filme era semelhante, tendo o União ainda desperdiçado duas boas ocasiões para dilatar a vantagem, uma por Flávio Silva e outra por Mendy. O resultado, no entanto, era favorável aos insulares, pelo que os comandados de Ricardo Chéu procuravam, sobretudo, gerir o jogo.
Já depois dos 90’, Chastre precisou de ser assistido, transformando os cinco minutos extra em quase nove. A demora acabou por beneficiar a equipa de João Aroso, que apostava tudo no empate ao cair do pano. O golo da igualdade chegou quando a defensiva madeirense não conseguiu resolver uma investida visitante, tendo a bola sobrado para Dinis, central convertido em finalizador.
No final, o empate afigurava-se como um resultado justo, face à superioridade bracarense, em contraste com a passividade do União, que jogou durante larga parte do encontro na expectativa.