Foquemo-nos nos que chegaram a Alvalade. Alguns deles estão já em clara evidência de leão ao peito: casos de André Brown, Hélio Sanchez e Leonel Marshall. São jogadores que vieram acrescentar, claramente, mais consistência no jogo leonino. Brown pela clareza com que define as jogadas da equipa, pelo seu serviço forte e preciso; Sanchez na rede é uma verdadeira bomba, finaliza jogadas com remates fortes, carregados de veneno e raiva; Marshall tem na experiência a sua principal virtude que alia na perfeição com o sentido posicional. O WikiSporting refere mesmo que o cubano foi protagonista das maiores impulsões registadas na modalidade, chegando quase aos 1.70m de altura.

Fonte: Sporting CP
Contudo, esta equipa ainda está a adquirir processos e filosofias de jogo. Foi precisamente isso que Hugo Silva disse ao Jornal Sporting desta semana: “Quando não ganhámos são erros que se cometem. Como tenho vindo a dizer: precisámos de criar mecanismos de coletivo, de grupo. São coisas que nos estão a faltar, tendo em conta ser uma equipa nova. Temos de melhorar esse aspeto da ligação entre os jogadores”.
Convém lembrar que é já este sábado (20/10) que se defrontam Sporting e Benfica no Pavilhão João Rocha. Será oportuno não perder da memória que a formação leonina tem já duas derrotas contra os eternos rivais nesta temporada, a primeira no Torneio das Vindimas, ainda em fase de pré-época, e a outra na Supertaça, com uma derrota estrondosa por três a zero. Uma vez que estamos a recordar algumas efemérides dolorosas para o leão campeão, relembremos também as palavras de Hugo Silva após a vitória frente ao Famalicense para o Campeonato Honda: “O peso desta camisola é grande. Estou convencido de que alguns jogadores estão a sentir isso, também porque foi a primeira vez que jogaram aqui. Começaram a sentir o peso da camisola deste o primeiro set”. Que sintam esse peso já no jogo contra o Benfica para o campeonato nacional.
Foto de Capa: Sporting CP
Artigo revisto por: Beatriz Silva