Só ainda não temos o tique de ver jogadores adversários com entradas assassinas serem expulsos, mas quem sabe num próximo dérbi ou clássico possamos ver mais esse sinal ser-nos dado para que realmente me convença que efectivamente estamos no caminho certo para sermos campeões.
São bons sinais sem dúvida, mas o que gostava mesmo era de ver a nossa equipa a conseguir impor-se durante noventa minutos contra qualquer adversário, massacrando, sem deixar respirar, a ganhar sempre por margens de dois ou três golos de diferença. Não quero ver uma equipa que constantemente se apanha em vantagem e se remete à defesa, tendo que sofrer até ao fim. Mas vou esperar para ver, porque já vi o Sporting fazer isso sem conseguir tirar grandes resultados finais, tendo mesmo perdido pontos em jogos que pareciam completamente controlados. E já que não resultou com essa abordagem, vamos dar o beneficio da dúvida a esta. É verdade que sofremos mais, mas “no pain, no gain”.
Ainda assim, gostava de saber onde anda aquele Bruno Fernandes que, sempre que tinha chance atirava à baliza, ou aquele William que não perde uma bola e lateraliza jogo como ninguém. E ao Gelson Martins, para que se torne um jogador de top internacional, tem que ser mais eficaz (atenção: crítica construtiva), porque já é um grande jogador. É que estes tiques também eram capazes de nos ajudar a ser campeões.
Agora, o tique que nos falta mesmo é conseguir uma cultura de vitória, ganhando todos os nossos jogos, ou pelo menos mais jogos que qualquer outro adversário. Então vamos lá ser campeões, porque bons sinais já temos, pelo menos tendo como referência os dos últimos anos.
Foto de capa: ligaportugal.pt
Artigo revisto por: Beatriz Silva