Final(mente)!

    Os juniores estão na frente do campeonato, os juvenis também e os iniciados lutam pelo título, mostrando e contornando o que Jorge Jesus diz: que não nos podemos limitar à academia se queremos ser campeões. Tenho de concordar, sim, mas tenho de discordar quando se fazem contratações para prejudicar determinados jovens que estão prestes a explodir. Devemos contratar só e exclusivamente o que não temos em qualidade na nossa academia. Dar o exemplo do Ajax será suficiente para confirmar esta teoria?

    Mais um exemplo será falar de Diogo Brás, dos Juvenis, e de Pedro Marques, dos Juniores. Dois jogadores que, garantidamente, irão conseguir brilhar de leão ao peito. Diogo leva dez golos em treze jogos e na visita ao Seixal mostrou ter uma qualidade técnica acima da média. A sua relação com a bola tem despertado a atenção de todos e o salto para os juniores será apenas a evolução natural de um jogador que irá ainda mais apurar a sua qualidade. Pedro é um avançado temível que já se estreou pela equipa B do Sporting. Tem, actualmente, 26 golos em 30 jogos pelos juniores – números que expressam a sua qualidade e o seu instinto goleador. Com uma finalização apurada, este promissor jogador não precisa de muito para fazer balançar as redes adversárias.

    Diogo Brás é um dos jovens com mais potencial na Academia de Alcochete Fonte: Sporting CP
    Diogo Brás é um dos jovens com mais potencial na Academia de Alcochete
    Fonte: Sporting CP

    Resumindo, temos aqui um belo pretexto para continuarmos a extrair o melhor da academia verde e branca e deixar de parte as anedóticas contratações efectuadas. Não são precisos mais exemplos, não são precisos mais desperdícios. É sim necessário voltar a apostar naquilo que temos de melhor e planear com precisão toda a época desportiva. De Jorge Jesus só esperamos uma coisa: o título em 2017-18.

    Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

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    António Gonçalves
    António Gonçalveshttp://www.bolanarede.pt
    O António considera-se um analista de verdade e verde e branco com seriedade.                                                                                                                                                 O António não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.