Palhinha, um adeus difícil de aceitar

    Tivemos a sorte de o nosso treinador ter trabalhado com Palhinha no SC Braga e, sobretudo, acreditar que Palhinha era, e é, o homem com o estilo de jogo ideal para a nossa posição seis.

    O que mais me custa é que foi preciso Palhinha mostrar fora para assumir um papel, que já podia ter assumido muito mais cedo, importante no Sporting. E, verdade seja dita, se não fosse Rúben Amorim, o internacional português nem tinha regressado.

    Regressou e mostrou todo o potencial que tem e mostrou claramente que merecia ter sido uma aposta mais precoce. Exemplo disso é o facto de, ao fim de duas temporadas como titular indiscutível, numa forma e ritmo fora do normal, estar já de saída.

    𝟏𝟎 𝐀𝐍𝐎𝐒 de Leão ao peito que jamais serão esquecidos 🦁

    Esta será para sempre a tua casa, João Palhinha 💚 #ObrigadoPalhinha pic.twitter.com/T4DYbMOXat

    — Sporting Clube de Portugal (@Sporting_CP) July 4, 2022

    Contudo, Palhinha nunca deixou de acreditar que um dia ia representar o Sporting como representou, tal como, depois dos leões terem feito uma dança pouco bonita de empréstimos, nunca escondeu o amor que tem pelo clube.

    Esta custa-me muito. Palhinha é um jogador que tem tudo. É um monstro do meio-campo. Faz de tudo um pouco. É forte, é rápido, é simples, sabe cobrir, sabe desarmar, sabe defender, sabe atacar e, uma característica preponderante, tem muito critério, o que faz com que seja dos melhores portugueses na sua posição.

    João Palhinha tem tudo para ser um jogador marcante, basta apenas manter o seu nível e ser valorizado.

    Que a sua jornada por Inglaterra corra da melhor forma, porque merece. Resta-nos agradecer pela forma como se entregou ao clube e pela forma como demonstrou o seu amor por este símbolo. Que a história de leão ao peito não fique por aqui.

    Artigo revisto por Joana Mendes

     

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    João Filipe Marques
    João Filipe Marqueshttp://www.bolanarede.pt
    O João Marques é natural da ilha Terceira. Desde cedo manifestou um gosto especial pelo desporto. Com o crescimento surgiu o gosto pela escrita e a vontade de transmitir informação. Decidiu juntar o útil ao agradável e acabou por aventurar-se pela FCSH – Nova Lisboa, onde se licenciou em Ciências da Comunicação. Regressou à Terceira e encontra-se a estagiar no jornal local, o Diário Insular. Entra no projeto com grande vontade de escrever sobre o desporto rei e sobre o seu grande amor, a turma verde e branca.