Pela Verdade Desportiva no Futebol

    Jogadores “caídos” no relvado

    Esta é uma das manobras feitas para perder tempo. Além da cronometragem do tempo de jogo, outra medida boa para dissuadir os jogadores de perderem tempo seria obrigá-los a esperar um determinado espaço de tempo (por exemplo, dois minutos) de cada vez que são assistidos no relvado. Bem sei que existem paragens em que os jogadores não são assistidos pelas equipas médicas no relvado. Mas, pelo menos naquelas em que existe assistência médica, os jogadores teriam de sair do relvado, e não fariam de propósito para estarem fora do jogo durante alguns minutos. Seria uma maneira simples de evitar simulações. Para isso, também era importante que as equipas médicas entrassem mais rápido em campo, evitando que se queime tempo de forma desnecessária.

    Este é um dos exemplos mais conhecidos da triste moda das simulações no futebol Fonte: YouTube
    Este é um dos exemplos mais conhecidos da triste moda das simulações no futebol
    Fonte: YouTube

    Reposições de bola em jogo

    Um pontapé de baliza ou um pontapé livre. Ambas as situações de bola parada, quando são batidas por um guarda redes, são ótimas armas para perder tempo. Logo desde as primeiras partes, eles começam a queimar tempo, sabendo que o castigo máximo será um cartão amarelo, pois um árbitro nunca expulsou um guarda redes por retardar duas reposições de bola em jogo. Aqui a proposta para evitar as perdas de tempo seria a amostragem do cartão amarelo logo na primeira perda de tempo e amostragem de um eventual segundo cartão amarelo na terceira ou quarta situação em que o mesmo jogador atrasasse o reinício da partida, seja ele jogador de campo ou guarda redes. O mais importante, contudo, é a forma como o tempo deve ser contabilizado. Tal como existe no futsal, devia haver uma contagem de tempo, a ser feita pelo árbitro ou pelo quarto árbitro, em que os jogadores teriam quatro segundos para repor a bola em jogo, a partir do momento em que esta estivesse em sua posse. A partir do momento em que tivesse a bola nos pés ou houvesse o apito do árbitro, o jogador teria apenas quatro segundos para repor a bola em jogo, sob pena de ver um cartão amarelo.

    Vídeo Árbitro

    Esta seria, obviamente, a medida mais importante. O vídeo árbitro não evitaria tudo, mas conseguiria evitar muitos dos erros de arbitragem que acontecem ataulemnte no futebol mundial. Juntamente com a já utilizada tecnologia da linha de golo, o vídeo árbitro seria uma peça fundamental para a verdade desportiva no futebol. Não faz sentido que o desporto rei continue avesso às novas tecnologias e permita a combinação de resultados e a corrupção que ainda permanecem, com alguma força, no futebol mundial.

    Foto de capa: UEFA Champions League

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    Diogo Janeiro Oliveira
    Diogo Janeiro Oliveira
    Apaixonado por futebol, antes dos livros da escola primária já lia jornais desportivos. Seja nas tardes intermináveis a jogar, nas horas passadas no FIFA ou a ver jogos, o futebol está sempre presente. Snooker, futsal e andebol são outras paixões. Em Portugal torce pelo Sporting; lá fora é o Barcelona que lhe enche as medidas. Também sonha ver o Farense de volta à primeira…                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.