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Regresso a Casa: Estado de Ecletismo

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O Regresso a Casa é uma rubrica onde os antigos redatores voltam a um lugar que bem conhecem e recordam os seus tempos antigos escrevendo sobre assuntos atuais.

Foi com muito entusiasmo que aceitei o desafio de voltar a escrever um artigo para o Bola na Rede e, como não poderia deixar de ser, os temas são o ecletismo e as Modalidades do Sporting Clube de Portugal, a marca mais indelével do Clube fundado por José Alvalade!

Desde o meu último artigo no BnR (“O Ano Verde e Branco”), datado de 31 de Dezembro de 2018, muita coisa aconteceu. Se em termos nacionais nenhuma das quatro Modalidades de Pavilhão revalidou o título na temporada 18/19, no panorama Europeu assistiu-se a uma conjugação única: o Andebol atingiu os Oitavos-de-Final da EHF Champions League, o Voleibol masculino atingiu o marco histórico das Meias-Finais da CEV Challenge Cup, o Hóquei em Patins rejubilou com a conquista da Liga Europeia em pleno Pavilhão João Rocha duas semanas depois do Futsal ter feito magia no Cazaquistão (à terceira foi de vez!).

Isto sem esquecer o Goalball que venceu a Super European Goalball League, quer em masculinos, quer em femininos, e o Atletismo feminino que se sagrou Bicampeão Europeu de Corta-Mato! No final de 2019, o Hóquei em Patins viria ainda a vencer de forma inédita a Taça Continental, vulgo Supertaça Europeia, que também se disputou no Pavilhão João Rocha e o Judo revalidou o título de Campeão Europeu! Além das conquistas mencionadas (e ainda mais outras), é importante referir ainda o surgimento de novas equipas no Clube, nomeadamente o Basquetebol sénior masculino e o Hóquei em Patins feminino!

Fazer hoje uma reflexão sobre o Ecletismo do Sporting Clube de Portugal implica debruçarmo-nos também sobre o profundo impacto causado pela pandemia da Covid-19. A crise sanitária e, consequentemente, económica não poupa nenhum quadrante da sociedade, e o desporto não é excepção! A diminuição de receitas é inevitável, quer por força da redução de patrocínios e quotizações (situação que já se verificava anteriormente pelo fraccionamento do Clube e que agora será agravada pela crise económica), quer por força da ausência de bilhética em virtude da paragem obrigatória das competições e de mensalidades decorrentes da prática de modalidades, como são exemplos a ginástica e a natação.

Como tal, surge a necessidade de redimensionar despesas, não só pela reformulação de plantéis (ao longo destas semanas o Clube tem anunciado vários términos de contratos), onde é expectável que se procurem renovações com redução de salários e que comece a haver uma aposta maior nos valores da formação, como também através de alterações estruturais, como por exemplo a cessação das competências de scouting e contratação atribuídas ao gabinete olímpico totalmente independentes de cada uma das secções do Clube. Toda esta situação torna-se ainda mais complicada pela incerteza aliada à natural indefinição da evolução sanitária (possível existência de uma segunda vaga, por exemplo), aliado à falta de “proteccionismo” das entidades competentes quando comparada ao tratamento dado ao Futebol (leia-se, Primeira Liga).

Os tempos não serão certamente de facilidades, mas o Ecletismo do Sporting Clube de Portugal resistirá, com a resiliência que lhe é apanágio e com que sempre se pautaram aqueles que o servem dedicadamente e desinteressadamente! Um bem haja a todos aqueles que sempre souberam e sabem manter o ADN Eclético do Sporting Clube de Portugal!

 

Artigo revisto por Joana Mendes

André Dias
André Diashttp://www.bolanarede.pt
Um acérrimo militante Sportinguista, que entende o Clube como um todo: desde o Futebol às restantes Modalidades, que tanto contribuem para a projecção do Clube. Muitos fins-de-semana são passados no Estádio ou nos Pavilhões a apoiar o seu Sporting. Gosta e respeita todas as Modalidades por igual, mas as suas preferências desportivas vão para o Andebol, com o qual colabora, e Voleibol. No panorama internacional simpatiza com o Barcelona, precisamente pelo vincado Ecletismo!                                                                                                                                                 O André não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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