Em ambos os jogos, tacticamente, o Sporting não mudou muito. Teve, sim, jogadores menos barrigudos e mais virtuosos. Retirou Bruno César, o picanhas de Alvalade, e Iuri Medeiros, bom tecnicamente mas sem a velocidade necessária para estar num corredor. A inclusão de Acuña foi muito bem esgalhada. O Argentino, tal como Bruno Fernandes, não engana. Tem futebol
nos pés e um perfume capaz de encantar qualquer sector da bancada. Uma partida de reconhecimento que bastou para ser fortíssimo nas bolas paradas e capaz de ter a raça, sem açaime, para morder qualquer opositor.
O ser ou não ser do Sporting foi descortinado, o 4x4x2 ou 4x1x3x2 é prometedor. Nem o facto de Patrício ter tido alguns devaneios e Tobias ter enterrado, tanto no jogo como na possibilidade de ser o “terceiro central”, foram suficientes para diminuir a confiança no universo leonino. Mas, sem ilusões, uma equipa de gatinhos não passou a ser uma equipa de leões esfomeados por causa de uma partida. Passaram, sim, a dar garantias de que há uma equipa capaz e a ser trabalhada para lutar, em fases diferentes, pelas principais disputas do reino leonino. De nada serve aumentar a qualidade se no ringue desafiador não forem aptos para suprimir o maior obstáculo deste início de temporada: o playoff da Champions.
Nesta penúltima semana sobre o tema, a odisseia das transferências, destaque para o quadro, quase final, da equipa do Sporting para a próxima temporada. É de referir, também, o interesse em Dimitri Foulquier. Mais um francês que iria ser colega de quarto de Mathieu e um jogador interessante para lutar com “Piccinão” pela ala direita da defesa. Se bem que, com jogos desta qualidade, Foulquier poderá não ter qualquer hipótese.
Foto de Capa: Super Sporting
artigo revisto por: Ana Ferreira