Juntando esta subserviência da FPF ao facto de ter sido eleito para presidente da liga alguém que já “levou nos dentes“ de um dos soldados do “exército dos seis milhões”, evocado pelo capitão De Cebolada, fica mais fácil controlar os lugares de decisão.
Até estou a imaginar de que forma tremeram as pernas ao senhor presidente da liga, quando um treinador veio com a ameaça de que se fosse necessário, atiçava o “seu” exército a quem se atrevesse a brincar com o “seu” trabalho. Será esta ameaça menos grave do que mandar toda a gente “bardamerda”? Deve ser, uma vez que o presidente do Sporting já tem um processo a decorrer, e o capitão passou pelos pingos da chuva.
Neste último caso, atribuo culpa à direcção do Sporting pela ingenuidade que demonstrou em apoiar alguém que vinha de uma classe que sempre demonstrou desrespeito pelo nosso clube. Não se poderia esperar que este senhor tivesse uma formação diferente de um meio que o moldou e chegou a “sabotar” jogos do Sporting por declarações proferidas por dirigentes do clube leonino, muito menos graves que as proferidas nos últimos tempos por várias pessoas “anexas” a outros clubes de futebol.
Efectivamente o futebol português vive um momento de anarquia. Anarquia essa criada essencialmente por quem se vem queixar desse mesmo estado. E sobre castigos, o que dizer dos que o presidente do Sporting cumpriu com posterior despenalização? Quanto vale esta despenalização depois de cumprido o castigo? Quanto a ameaças, e não me querendo repetir mas sendo obrigado, o que dizer de falar em “exército de seis milhões” pronto a ser convocado para uma “guerra”? Para além de ameaça é também coação, certo? E tudo isto em comunicado, sendo esse modelo de comunicação exclusivo do nosso clube, segundo alguns.
E já que estamos a falar de Federação e convocatória da equipa nacional, um olhar sobre um jogador mal-amado na equipa nacional, já que esta seleção parece começar a ter lugares cativos. Devo dizer que, por muito que o considere um jogador com menos qualidade que outros pontas de lança que temos em Portugal, ganhou o direito a estar presente em todas as convocatórias da selecção até que se reforme pelo momento mais importante e emocionante que ele proporcionou à nação em termos de futebol. Por aquele pontapé carregado de esperança de um pais inteiro, já fez algo mais importante para o nosso futebol que muitos consagrados a descansar no panteão (Se aqui estivesse o gordo agora, ia gritar para eu respeitar a memória, quase a chorar). Pode ser o patinho feio, mas nunca ninguém irá esquecer EDER. Porque foi ele que os f@&€@, e tornou tão mais suportável a vida de milhares de emigrantes naquele pais de “coques” de crista empinada.
Fonte: Seleções de Portugal